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Politica Brasil
Domingo - 13 de Novembro de 2005 às 13:37

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O juiz da 2ª Vara Federal de Natal, Walter Nunes, concedeu prisão domiciliar para duas acusadas de integrar uma quadrilha de italianos suspeita de lavagem de dinheiro e tráfico de mulheres. Aldenilda Gomes de Araújo e Camila Ramos Martins estão grávidas e vão aguardar em casa a conclusão do inquérito instaurado pela Polícia Federal.

A defesa ingressou com o pedido terça-feira passada alegando os riscos à gravidez. "A gente não pediu nenhum ato injusto. Estamos pensando nas crianças", disse o advogado Antônio Carlos de Souza Oliveira, que defende Aldenilda Araújo. Ele adiantou que ao final do inquérito vai solicitar a revogação da prisão da cliente. "Acredito que não existe participação dela no crime", disse.

O advogado, que também defende Giuseppe Ammirabile e Salvatore Borrelli, apontados pela polícia como líderes da quadrilha, disse ainda que vai pedir a soltura dos italianos.

"Eles são presos provisórios e podem ter o passaporte retido". O advogado acredita que a polícia se equivocou nas prisões. "Eles são investidores". A PF tem até quarta-feira para concluir o inquérito.

O grupo de italianos que estava à frente da casa de shows eróticos Ilha da Fantasia foi preso no dia 02 de novembro. Ao todo foram detidas 15 pessoas, entre eles as duas mulheres e seis italianos.

Depois da prisão, uma boate supostamente ligada à quadrilha foi fechada na Espanha. Mas o advogado Antônio Carlos Oliveira contesta a suspeita. "A boate na verdade pertence a um espanhol coincidentemente chamado Giuseppe", disse o advogado.




Fonte: Tribuna do Norte

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