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Meio Ambiente
Sábado - 12 de Novembro de 2005 às 17:55

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A ciência tem de dar as respostas adequadas para que as pessoas de diferentes culturas, religiões e etnias possam conviver e para poder evitar os distúrbios como os da França, disse hoje Ferenc Gyurcsány, primeiro-ministro da Hungria, no ato de encerramento do Segundo Fórum Mundial da Ciência.

"A ciência não pode existir em si mesma, mas tem de ajudar na conservação dos valores tradicionais e contribuir para a aprendizagem e a adoção de novos valores em um mundo em transformação", ressaltou o chefe do Governo húngaro na reunião de cientistas em Budapeste.

Em seu discurso, o prêmio Nobel sueco Torsten Wiesel ressaltou a necessidade de colaboração entre os cientistas e políticos e afirmou que, na maioria dos casos, "a falta de comunicação e entendimento faz com que se desenvolvam políticas públicas equivocadas".

Os mais de 400 participantes de todos os continentes redigiram hoje as conclusões do fórum, nas quais apontam a necessidade de uma nova forma de financiamento da ciência, ensino e comunicação, segundo os organizadores do encontro.

Por outro lado, consideram de suma importância o intercâmbio de experiências e práticas no âmbito científico, assim como a aproximação da ciência e do mundo de negócios.

É crucial reduzir as diferenças entre Sul-Sul e Norte-Sul no âmbito de capacidades, conhecimento científico e tecnologia, destacaram os participantes do documento final do fórum.

O Fórum Mundial da Ciência surgiu de um encontro científico organizado pela Unesco e o Conselho Internacional de Uniões Científicas (ICSU) em 1999 em Budapeste. Na ocasião, os participantes decidiram realizar uma conferência similar com um periodicidade de dois anos e na mesma cidade.





Fonte: EFE

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