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Politica Brasil
Quinta - 02 de Junho de 2005 às 07:07
Por: Téo Meneses

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O ex-secretário de Bem-Estar Social de Cuiabá, Carlos Araújo, irmão da vice-governadora Iraci França (PPS), culpou ontem a Fundação de Promoção Social (Prosol) pela crise que enfrenta o setor no município.

Segundo ele, a instituição, que é dirigida pelo Estado, pouco tem feito em parceria com a Capital mato-grossense nos últimos anos.

Carlos Araújo negou que o Programa Sentinela (de atendimento a crianças e adolescente vítimas de exploração sexual) funcionasse nos porões da Secretaria Municipal de Bem-Estar Social (Smbes), conforme aponta nota técnica elaborada pela Secretaria de Trabalho, Emprego e Cidadania (Setec) e que foi apresentada anteontem ao Ministério Público Estadual (MPE).

O ex-secretário alega que Márcia Gebara, presidente da Prosol, é responsável pela crise porque ela trabalhava no município quando os principais programas sociais de Cuiabá foram implantados.

"Se os programas sociais não funcionam, a culpa é da Prosol. Além do mais, nem a Fundação e nem a Setec podem falar alguma coisa contra porque nunca nos ajudaram", criticou Carlos Araújo.

A presidente da Prosol negou responsabilidade pela implantação do Sentinela. Alega que ocupou apenas assessoria de planejamento na Smbes e cargos técnicos na Secretaria de Saúde de Cuiabá. "O responsável pelo programa era ele (Carlos), que era diretor-executivo. Em relação às críticas contra o Estado, a Setec mantém o SOS Criança e o Lar da Criança, que são as contrapartidas exigidas pelo governo federal no caso do Sentinela. Isso é uma das demonstrações de que o Estado faz as parcerias necessárias", rebateu.

Diante do embate, o MPE irá investigar as denúncias apontadas na nota técnica da Setec. A alegação é de que, apesar de Cuiabá receber anualmente R$ 6,1 milhões, pouco tem sido feito no setor.




Fonte: A Gazeta

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