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Nacional
Quarta - 01 de Junho de 2005 às 21:44

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São Paulo - Com a ameça de greve dos funcionários a partir de amanhã, os postos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tiveram enormes filas nesta quinta-feira. Em alguns postos, como o da rua Xavier de Toledo, no centro de São Paulo, nas primeiras horas da manhã a fila se estendia pela calçada, com pessoas buscando dar entrada nos pedidos de benefícios, pois o pagamento é feito a partir da data de protocolo.

A paralisação dos funcionários foi decidida depois da falta de acordo entre o governo federal e o Sindicato dos Servidores da Previdência Social e Saúde (Sindserv). Na terça-feira, o comando de greve do Sindserv percorreu alguns postos da capital paulista para conversar com os servidores e organizar a paralisação. A ordem para os servidores do INSS é comparecer aos locais de trabalho para conversar com os segurados sobre os motivos da greve, e manter as portas fechadas.

O Ministério da Previdência ainda não criou nenhum esquema especial para garantir o atendimento, caso a greve realmente ocorra.Os segurados que já têm perícia médica agendada para os dias da possível greve poderão ter problemas. Quem está esperando a perícia para começar a receber o benefício certamente será prejudicado, pois não haverá funcionários para processar a documentação. Assim, estes beneficiários terão de esperar até o fim da paralisação para acertar a situação.

Se houver greve, cerca de três mil segurados por dia podem ficar sem atendimento em São Paulo, segundo o INSS. "Tivemos três audiências com Jucá (ministro da Previdência) na semana passada, mas não houve avanços. Procuramos negociar durante dois meses sem greve, e agora temos de tomar essa medida", explicou a diretora da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social, Miraci Mendes Astun.

Para amenizar os efeitos da paralisação, a Previdência coloca à disposição alguns serviços que podem ser feitos por telefone (0800-780191 - das 7h às 19h) ou pela internet (www.mps.gov.br). O serviço telefônico, no entanto, é precário. Na terça-feira, a reportagem do Jornal da Tarde tentou ligar para o Prevfone durante toda a tarde, sem obter sucesso. A ligação nem chegava a ser completada.





Fonte: Agência Estado

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