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Nacional
Segunda - 23 de Maio de 2005 às 19:14

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O Ministério da Justiça ainda não decidiu se irá anular as provas para o concurso de agente penitenciário realizado neste domingo no Distrito Federal, Mato Grosso e Bahia. Em operação conjunta entre as polícias civil e federal, 52 candidatos que faziam as provas foram presos. Eles são acusados de participar de esquema que incluía a compra de vagas por meio de pagamento de propina.

O Ministério informou que vai esperar a conclusão do inquérito policial sobre o caso para definir a posição que será tomada. Mas, de acordo com a assessoria do órgão, o concurso corre o risco de ser cancelado.

Esta foi a primeira seleção para agente penitenciário federal. Cerca de 50 mil pessoas se inscreveram no concurso para disputar as 368 vagas. O salário para o cargo é de R$ 1,8 mil.

O servidor do Tribunal de Justiça do DF Hélio Garcia Ortiz, 54, é acusado de ser o chefe da quadrilha que “vendia” as vagas aos interessados. Até o início da tarde desta segunda-feira, ele permanecia foragido.

Além das 52 pessoas presas enquanto faziam o concurso, 14 funcionários do TJDF foram presos entre a noite deste domingo e a manhã de hoje. Eles são acusados de terem participado de fraude em concurso para a instituição em 2003. Novas prisões devem acontecer até o final do dia.





Fonte: CorreioWeb

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