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EUA estudam controle sobre correspondência
Washington - O governo dos Estados Unidos estuda a possibilidade de o FBI controlar a correspondência de supostos terroristas ou suspeitos de colaborar com eles, mas o Serviço de Correios americano está preocupado com a privacidade dos usuários.
O Comitê de Inteligência do Senado pretende estudar na próxima semana - a portas fechadas - uma proposta governamental que se enquadra dentro de uma série de medidas para renovar e ampliar a lei antiterrorista (conhecida nos EUA como Lei Patriota), informou o jornal The New York Times.
A proposta daria ao FBI o poder de exigir dos Correios os nomes, os endereços e outras informações que possam aparecer nos envelopes das cartas enviadas por ou para pessoas que estejam sendo investigadas por envolvimento com terroristas.
No entanto, os agentes do FBI não poderiam abrir cartas ou verificar seu conteúdo, já que para isso precisariam de uma ordem judicial.
O responsável pela privacidade no Serviço de Correios dos EUA, Zoe Strickland, afirmou ao jornal que a proposta pode afetar o "equilíbrio" entre segurança e direito à privacidade das comunicações.
O jornal entrevistou especialistas de várias organizações de direitos civis que também manifestaram sua preocupação com as intenções do governo. Lisa Graves, uma advogada da União Americana para as Liberdades Civis, lembrou que, ainda que nas prisões possam se controlar a correspondência dos presos, "os demais cidadãos não deveriam ser tratados como prisioneiros em seu próprio país".
O Comitê de Inteligência do Senado pretende estudar na próxima semana - a portas fechadas - uma proposta governamental que se enquadra dentro de uma série de medidas para renovar e ampliar a lei antiterrorista (conhecida nos EUA como Lei Patriota), informou o jornal The New York Times.
A proposta daria ao FBI o poder de exigir dos Correios os nomes, os endereços e outras informações que possam aparecer nos envelopes das cartas enviadas por ou para pessoas que estejam sendo investigadas por envolvimento com terroristas.
No entanto, os agentes do FBI não poderiam abrir cartas ou verificar seu conteúdo, já que para isso precisariam de uma ordem judicial.
O responsável pela privacidade no Serviço de Correios dos EUA, Zoe Strickland, afirmou ao jornal que a proposta pode afetar o "equilíbrio" entre segurança e direito à privacidade das comunicações.
O jornal entrevistou especialistas de várias organizações de direitos civis que também manifestaram sua preocupação com as intenções do governo. Lisa Graves, uma advogada da União Americana para as Liberdades Civis, lembrou que, ainda que nas prisões possam se controlar a correspondência dos presos, "os demais cidadãos não deveriam ser tratados como prisioneiros em seu próprio país".
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/338464/visualizar/

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