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Nacional
Sábado - 21 de Maio de 2005 às 02:57
Por: Carolina Skandariam

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Rio de Janeiro - Para amenizar o impacto com o encerramento das atividades dos hospitais de campanha da Marinha e Aeronáutica - que começaram a funcionar em março para desafogar os atendimentos na rede pública do município - foi anunciada nesta sexta a abertura de 500 novas vagas em seis hospitais da capital fluminense administrados pelo Ministério da Saúde, além das 3,5 mil que já haviam sido abertas.

Neste sábado, as tendas das duas unidades das Forças Armadas, que atenderam cerca de 33 mil pessoas nesse período, devem ser desmontadas. "A partir de segunda-feira, vamos ampliar mais 500 consultas nos hospitais para que a população não sinta o impacto do fechamento dos dois hospitais de campanha. É claro que sabemos que a demanda é maior, mas esse é um grande passo", disse ontem o coordenador do comitê de intervenção federal no Rio, Sérgio Côrtes.

Ele esteve no hospital de campanha da Marinha, montado no Campo de Santana (Centro), para a cerimônia de homenagem às Forças Armadas pelos serviços prestados nos 60 dias de funcionamento das unidades. De acordo com Côrtes, desde a intervenção (iniciada em março), as 3,5 mil vagas para atendimento foram criadas no Instituto Nacional de Tráumato-Ortopedia (Into), na Santa Casa de Misericórdia, e nos hospitais Cardoso Fontes, Andaraí, da Lagoa e de Ipanema.

Também foram encerradas as atividades ao público na Policlínica Moncorvo Filho, unidade do Exército que fica no centro e participou do mutirão. Nos hospitais de campanha, os militares ofereceram serviços de ortopedia, ginecologia, clínica médica, pediatria, pronto-atendimento, odontologia e pequenas cirurgias. A unidade da Aeronáutica foi montada na Barra da Tijuca, na zona oeste, no dia 21 de março. Até quinta-feira, 10.428 pessoas haviam sido atendidas no local (o balanço de ontem não foi divulgado até o fim da tarde) e 122 mil remédios foram comprados.

Já a demanda no hospital de campanha da Marinha foi bem maior. Desde 28 de março, quando a unidade começou a funcionar, 23.052 pacientes receberam atendimento, numa média de 591 pessoas por dia. "Vou sentir falta porque gostei do atendimento. Foi rápido e bem melhor do que nos hospitais", disse a dona-de-casa Fabiane Pereira, de 20 anos, que levou a filha, Samara, de um ano e meio, para tratar uma gastroenterite.

O prefeito do Rio, Cesar Maia, tentou impedir a montagem do hospital de campanha da Marinha, alegando que o Campo de Santana é tombado pelo patrimônio histórico-cultural. Para garantir o funcionamento da unidade, o governo federal teve de recorrer à Justiça.




Fonte: Agência Estado

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