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Quinta - 19 de Maio de 2005 às 17:50
Por: Cristina Indio do Brasil

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Rio - O grande desafio do governo é ampliar a mão-de-obra formal no mercado de trabalho. A afirmação é do ministro do Trabalho e Emprego, Ricardo Berzoini. Em entrevista à Rádio Nacional, o ministro diz que os trabalhadores informais precisam estar protegidos pelo sistema previdenciário para garantir aposentadoria ou indenizações em casos de acidente. Segundo Berzoini, em 2003, havia cerca de 6 milhões de empregados domésticos e, desse total, apenas 1,6 milhão tinham carteira assinada.

"O que também é um problema porque são mulheres e homens expostos a riscos, à possibilidade de um acidente de trabalho, a uma doença e que não têm uma proteção previdenciária. Então uma das grandes tarefas do ministério hoje é ampliar a fiscalização. É melhorar a condição de fiscalizar e obrigar a formalização. No entanto, no trabalho doméstico somente as campanhas de esclarecimento e conscientização são eficazes porque não é possível imaginar o ministério entrando na casa das pessoas", disse.

Segundo a pesquisa do IBGE divulgada hoje (19), entre 1997 e 2003, cresceu em 8% o número de trabalhadores na informalidade e, em 9%, o número de empresas no setor. Berzoini estima que 25 milhões de empregados têm carteira assinada no país, em função do crescimento econômico verificado no ano passado e do começo deste ano.

"Quando a economia cresce, crescem os dois tipos de relação trabalhista. O emprego formal, que é o ideal, e o informal, que muitas vezes é praticado por pequenas empresas, que não têm tanta organização interna e que mantêm alguns empregados sem registro. Então, há um crescimento em velocidade maior".





Fonte: Agência Brasil

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