Deputado afirma que não pediu regalias o presidiário Zé Guia

O deputado estadual Gilmar Fabris (PFL) comentou a matéria “ Deputado é denunciado por tentar articular regalias para presidiário”, veiculada pelo site O Documento na edição de hoje (17), na qual o filho do agricultor Valdivino Pereira, Valtenir Pereira afirmou que o Secretário de Segurança teria lhe informado de que o parlamentar esteve em seu gabinete para “articular regalias” para o presidiário.

Gilmar Fabris confirmou que procurou o secretário, mas afirmou que o fez para que o direito de ser preso em seu domicílio, como acontece com quase 100% dos presos cujo comportamento não caracteriza alta periculosidade, seja respeitado. “Quis saber, como faria para qualquer outro preso que não apresente perigo para a sociedade e não pedi regalias, apenas quis saber da possibilidade”.

O secretário de Segurança Célio Wilson confirmou que manteve diálogo com o deputado, e reafirmou que “ele não pediu regalias, apenas quis saber da possibilidade de o preso em questão (Zé Guia) cumprir pena em outro local, em função do Pascoal Ramos abrigar presos com outro perfil, muitos de alta periculosidade, o que não se caracteriza na pessoa do Zé Guia”.

Ainda de acordo com o secretário, não há privilégios no tratamento do preso (Zé Guia). Segundo ele, “estamos vivendo um momento delicado no sistema prisional e, por isso, por questões de segurança, presos do interior e que não são considerados de alta periculosidade, como é o perfil de Zé Guia, cumprem pena nas próprias cidades”. Zé Guia está preso na Delegacia de Capturas, pelo assassinato do agricultor Valdivino Pereira no ano de 1983 na cidade de Juscimeira.