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Internacional
Quarta - 18 de Maio de 2005 às 02:45

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Moscou - Um grupo de embaixadores creditados perante o governo do Usbequistão e jornalistas estrangeiros viajou nesta quarta-feira, de avião, de Tashkent, capital usbeque, a Andijan, onde no fim de semana passada uma revolta terminou em um banho de sangue, informou a agência russa Itar-Tass

A viagem dos diplomatas e jornalistas foi autorizada pelo presidente Islam Karimov, que classificou de falsas as denúncias da oposição de que nos eventos ocorridos entre 13 e 15 de maio morreram 745 pessoas. Segundo a Procuradoria do Usbequistão, o número total de mortos foi de 169.

Desde o começo da revolta as autoridades isolaram Andijan, por isso a informação do que ocorreu nessa cidade de quase 350 mil habitantes é fragmentada.

Karimov, no poder desde 1989, declarou que entre os "sublevados" não havia "manifestantes pacíficos", já que eram homens armados que "mataram, tomaram pessoas como reféns e atacaram prédios do governo".

Para o presidente usbeque, os eventos foram uma "operação terrorista" planejada por guerrilheiros islâmicos com experiência no Afeganistão.

Karimov se pronunciou contra uma investigação internacional, já que o "Usbequistão é um país soberano e estes fatos são um assunto interno".

A líder do partido de oposição "Ozod Dejkonlar" (Camponeses Livres), Nigara Jidoyatola, denunciou que pelo menos 745 pessoas morreram nas cidades de Andijan e Pajtabad.





Fonte: EFE

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