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Internacional
Quarta - 18 de Maio de 2005 às 00:54

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Fort Hood, EUA - A soldado da reserva do Exército dos Estados Unidos Sabrina Harman foi condenada terça-feira a seis meses de prisão, após ser declarada culpada por maus-tratos a prisioneiros na prisão iraquiana de Abu Ghraib. A condenação foi muito menor que a de cinco anos e meio prevista para as seis acusações pelas quais tinha sido declarada culpada. Além disso, destes seis meses serão descontados os 51 dias durante os quais a soldado ficou presa por ordem do alto comando militar.

Os promotores do caso tinham solicitado uma pena de três anos para a combatente. Antes da sentença, a reservista, de 22 anos, se desculpou às vítimas pelos abusos e ressaltou não só falhou no cumprimento de seu "dever como soldado", como também no de "sua missão"

"Não decepcionei apenas o povo do Iraque, mas também decepcionei os demais soldados. Queria oferecer minhas desculpas a todos os detidos", disse.

A mulher era a figura central de várias das fotos que provocaram o escândalo, entre elas uma em que aparece em frente a uma pirâmide de prisioneiros nus.

"Assumo toda a responsabilidade por meus atos. As decisões que tomei foram minhas e somente minhas", disse diante do juiz da corte marcial de Fort Hood (Texas).

Harman é a segunda pessoa declarada culpada por maus-tratos a prisioneiros. A primeira foi o soldado Charles Graner, condenado a 10 anos de prisão militar.

Outros seis soldados chegaram a acordos extrajudiciais com os quais conseguiram reduzir suas penas.

Após o julgamento de Harman, o único caso que continua pendente é o de Lynndie England, ex-companheira de Graner, cuja admissão de culpa foi rejeitada no início deste mês pelo juiz.

Um dos advogados de England destacou que o começo das audiências prévias ao julgamento começarão na próxima semana em Fort Hood (Texas).





Fonte: EFE

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