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Nacional
Quarta - 11 de Maio de 2005 às 14:47

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Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerrou a Cúpula da América do Sul - Países Árabes justificando a ausência da palavra "democracia" na Declaração de Brasília, principal documento do encontro. Segundo Lula, seria "falta de democracia" tentar definir o conceito do termo em uma reunião plural como a realizada na capital federal, acrescentando que foi colocado o que era possível no documento. "O documento é um resultado do nível de compreensão que nós produzimos nesse encontro", afirmou.

O mesmo raciocínio foi usado por Lula para esquivar-se de uma pergunta sobre o que era terrorismo em sua visão, feita devido ao fato de a Declaração de Brasília sugerir a realização de uma conferência internacional da ONU para estudar o fenômeno e definir conceitos concretos para o que é crime de terrorismo. "Seria antidemocrático se cada um de nós tivesse uma declaração de terrorismo", enfatizou o presidente. Segundo ele, essa definição não pode ser estabelecida unilateralmente, mas sim de forma democrática.

O presidente disse ainda que a maior parte dos pontos do documento que geraram alguma polêmica poderiam ser substituídos por declarações da ONU para os mesmos assunto. "É que muitas vezes não se cumpre tudo que é decidido nas Nações Unidas", disse Lula. É por essa razão, disse ele, que se faz necessária a reforma do Conselho de Segurança da ONU. Para que o conselho reflita "não a geografia política e territorial que tínhamos em 1945, mas a geografia política e territorial que temos em 2005.", concluiu.





Fonte: Agência Estado

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