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Cidades/Geral
Quarta - 11 de Maio de 2005 às 07:08
Por: Jesiel Pinto

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Cuiabá é Capital da Saúde no período da realização do XXI Congresso Nacional das Secretarias municipais de Saúde, onde os gestores de Saúde dos Estados e dos municípios discutem o Pacto de Gestão, um Desafio na Construção do SUS e na manutenção dos princípios doutrinários do sistema. Neste evento, onde se coloca os compromissos, responsabilidades e o que cabe a cada governo na política de pactuação também está sendo colocado em exposição às experiências positivas dos Estados participantes, dentro da ótica da interiorização e descentralização dos serviços de Saúde.

Mato Grosso mostra no seu stand as políticas em Saúde que o Estado vem desenvolvendo dentro dos princípios da pactuação. Dentro da meta do Governo do Estado, de garantir o acesso aos serviços de Saúde no local onde a população mora, a Secretaria de Estado de Saúde vem adquirindo hospitais, na capital e no interior e formalizando convênios com os municípios na abertura de serviços. Como exemplo pode-se citar o serviço de nefrologia, que foram implantados nos municípios de Sinop e Rondonópolis, entre tantos outros.

“Esse é um exemplo de apenas uma das ações que o Estado vem implementando na Saúde no processo de interiorização e descentralização dos serviços, nunca esquecendo do reforço às vigilâncias da Atenção Básica à Saúde, principalmente os investimentos na Central de Regulação do SUS, a atenção à saúde bucal e a saúde mental e a implantação do serviço de assistência aos pacientes de álcool e drogas”, afirmou o superintendente adjunto de Saúde, Antonio Augusto de Carvalho.

O anfitrião do evento, secretário municipal de Saúde da capital, Aray Fonseca Filho, disse que “a parceria que o Estado mantém com o município no compromisso recíproco de garantir o acesso da Saúde à população tem apresentado resultados positivos como melhoramento do serviço do Pronto Socorro da capital e a possibilidade da oferta de mais serviços de média e alta complexidade como as UTIs, serviços de urgência e emergência e o fortalecimento da Regulação”.

Aray Fonseca explicou suas expectativas a respeito do encontro. “Os debates aqui no congresso vão dar, para as Secretarias municipais de Saúde, o Norte do que vai ser, daqui para frente, o Sistema Único de Saúde, definindo melhorias na pactuação e no financiamento dos serviços. Mas a expectativa maior ainda gira em torno da definição de responsabilidades de cada parte do pacto e de como serão gerenciados os recursos da Saúde”.

A programação do congresso reservou 80 stands para serem ocupados pelas diversas Secretarias estaduais e municipais de Saúde, a realização de mais de 20 oficinas de Saúde durante os quatro dias do evento, e o comparecimento de aproximadamente 3.000 pessoas ao Centro de Eventos do Pantanal. Elizabeth de Arruda Pinto, que trabalha na organização do congresso, informou que a vinda do ministro da Saúde, Humberto Costa já está confirmada e que outros poderão confirmar presença até o dia 11, quando haverá a abertura oficial do evento. A população também terá acesso às informações dos programas ofertados em Saúde pelos governos Federal e Estadual.

A secretária executiva do Cosems de Minas Gerais, Blenda Leite, comentou que o encontro é muito importante para seu Estado. “Temos 853 municípios que precisam conhecer os parâmetros de financiamento e capacitação das ações de Saúde definidas pelo SUS. Temos uma boa parceria entre a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais e as políticas de Saúde para o Estado são bem discutidas e detalhadas”, afirmou.

Betania Cotrim, coordenadora de Atenção Básica em Saúde do Estado de Alagoas, concordou que as Secretarias Estaduais podem se beneficiar do encontro. “A atualização, a integração e a troca de informações que podemos obter aqui fazem do encontro uma ocasião especial para nós. Em Alagoas só se fala em parceria dos municípios com as outras duas esferas de Governo: federal e estadual”, explicou.

O secretario adjunto de Saúde, Antonio Augusto de Carvalho, expressou sua preocupação com o projeto de Lei que irá estabelecer a implantação da Vigilância Sanitária nas Secretarias Estaduais de Saúde. Ele aproveitou para fazer a exposição dos programas de consórcio, dos programas de Qualidade de Vida, incluindo a ação dos Doutores Palhaços como um dos projetos que o Estado desenvolve no processo de humanização da rede SUS.




Fonte: Secom - MT

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