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Nacional
Quarta - 11 de Maio de 2005 às 05:38
Por: José Ramos

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Brasília - A família do engenheiro João José de Vasconcellos Júnior, que foi seqüestrado no Iraque, aproveitou a realização da Cúpula da América do Sul e dos Países Árabes para fazer um dramático apelo pedindo informações sobre o seu paradeiro. Vasconcellos está desaparecido há 110 dias, depois que o carro onde estava foi atacado por uma emboscada no Iraque. Ele trabalhava no Iraque para a empresa Mendes Júnior e sua família enviou nesta terça-feira ao Itamaraty uma carta com um apelo por "notícias concretas e reais" sobre ele.

Na carta, a família lembra a tradicional relação entre Brasil e países árabes e comenta que não conseguiu, até o momento, qualquer notícia concreta sobre Vasconcellos. "O fato de o Brasil sempre se solidarizar com as causas árabes, somado aos (fatos) acima expostos, torna este seqüestro cada dia mais incompreensível para nós", diz a carta, enviada pela família. "Em nome da amizade entre nossos povos, fazemos um forte apelo pela colaboração do seu país para que tenhamos notícias concretas e reais a respeito deste nosso ente tão querido", diz o texto.

Em duas ocasiões, o engenheiro brasileiro foi dado como morto. Uma delas, quando uma jornalista italiana que estava seqüestrada no Iraque foi libertada. Na época, noticiou-se que ela teria ouvido em seu cativeiro a informação de que o brasileiro estava morto. A outra veio de um religioso britânico que trabalha no país, que disse que Vasconcellos já teria chegado morto ao cativeiro por causa dos ferimentos durante ação de sua captura. Segundo esse religioso, cuja identidade não foi revelada, os seqüestradores negociavam um resgate para devolver o corpo à família. Em nenhuma das ocasiões, houve confirmação da morte.




Fonte: Agência Estado

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