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Politica Brasil
Terça - 10 de Maio de 2005 às 09:05
Por: Téo Meneses

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A Ouvidoria Geral do Estado já recebeu cerca de 1,5 mil denúncias e sugestões desde a sua criação, em setembro de 2003. Entre os casos mais surpreendentes, de acordo com o ouvidor-geral Gilson de Barros, estão relatos de estupro, chantagem e até tráfico de drogas praticado por policiais civis e militares.

Segundo Gilson, cerca de 80 pessoas procuram a Ouvidoria a cada mês. Desse total, 70 delas fazem denúncias formais ou acusações anônimas. Os relatos que têm procedência, de acordo com ele, são encaminhados posteriormente ao governador Blairo Maggi (PPS) para que seja tomada alguma decisão.

Entre as acusações mais graves, já foram confirmados três estupros. Nenhum deles, no entanto, envolveu servidores públicos estaduais ou seus respectivos parentes. Isso ficou comprado, segundo Gilson, porque os casos foram encaminhados posteriormente à Secretaria de Justiça e Segurança Pública.

"Temos muitas denúncias que são feitas por vingança e não têm fundamento nenhum. Isso não é levado adiante. Mensalmente, apenas 10 chegam ao ponto de ocorrer uma investigação mais profunda. Mas a Ouvidoria se tornou importante nesse diálogo entre o poder público e a população porque temos várias sugestões também".

A Ouvidoria trabalha por meio de denúncias formais em que o denunciante tem que se identificar e assumir as consequências pelo ato. Ao todo, o Estado conta com 80 ouvidores na Ouvidoria-geral. Apesar do grande número de ligações, Gilson explica que o número de punições não chega a 100. A mais comum é o uso de automóveis públicos fora do horário de expediente. Quando fica comprovado, o infrator sofre penalidades administrativas e é obrigado a colocar combustível nos automóveis com dinheiro do próprio bolso.





Fonte: A Gazeta

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