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Economia
Segunda - 09 de Maio de 2005 às 20:00
Por: Amanda Freitas

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Já ganha repercussão o Banco da Mulher, programa especial do Governo, desenvolvido pela Agência de Fomento de Mato Grosso, que financiará empreendimentos administrados por mulheres. De acordo com o presidente da MT Fomento, Éder de Moraes Dias, após o lançamento, na terça-feira (03.05), mais de 100 mulheres já demonstraram interesse em usufruir dos benefícios oferecidos pelo órgão.

"A todo o momento, recebemos pessoas interessadas em se cadastrar. A princípio, só atenderemos Cuiabá e Várzea Grande. Mesmo assim, são várias as ligações de mulheres do Interior de MT, para obter mais informações a respeito do financiamento", destacou Éder de Moraes Dias.

O programa destinará R$ 300 mil para financiar máquinas, equipamentos ou capital de giro, com taxas zero de juros e, no início, atenderá o Arranjo Produtivo Local (APL) de confecções na Grande Cuiabá. O capital disponível do Banco da Mulher é parte do Programa de Micro Crédito da Secretaria de Trabalho, Emprego e Cidadania (Setec).

Para o presidente da MT Fomento, essa é uma forma de instrumento para fomentar projetos de melhoria de renda. Segundo ele, 80% das interessadas são donas-de-casa, querendo aumentar o orçamento familiar. A expectativa é atender cerca de 800 mulheres dos dois Municípios (Cuiabá e Várzea Grande).

É importante ressaltar que apenas as mulheres qualificadas pela Setec, Sebrae e organização não-governamental BPW Cuiabá é que serão habilitadas ao financiamento. Cada uma delas poderá financiar até R$ 1 mil por pessoa física e R$ 10 mil por associação. O empréstimo para pessoa física poderá ser complementado, ainda, até R$ 2 mil com capital da MT Fomento.

FORÇA DE VONTADE - Como madrinha do Banco da Mulher, a secretária de Trabalho, Emprego e Cidadania, Terezinha Maggi, ressaltou a força de vontade de todas as mulheres chefes de família. "Elas são responsáveis em complementar a renda em casa. Este programa difere do Micro Crédito praticado pelo Governo Federal, que além de cobrar juros, é mais voltado para aquela pessoa que tem certo conhecimento, que está um patamar acima da exclusão social. O público que atendemos tem medo de entrar no banco porque se intimida com o guarda na porta e não sabe nem por onde começar na hora de pedir um empréstimo. O Banco da Mulher é inclusão social. O juro zero é uma forma de beneficiar aqueles bons pagadores, que quitam em dia suas contas", disse.

Na próxima semana, será realizada uma reunião para discutir a liberação de recursos para as mulheres cadastradas pelo programa de financiamento.





Fonte: Assessoria/Setec-MT

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