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Politica Brasil
Segunda - 09 de Maio de 2005 às 07:28
Por: Téo Meneses

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O secretário de Estado de Infra-estrutura, Luiz Antônio Pagot, prefere não entrar na polêmica envolvendo PPS e PP. A relação entre as siglas ficou ainda mais estremecida após o secretário de Desenvolvimento Rural, Otaviano Pivetta, reforçar a tese de ruptura com os progressistas, conforme já havia defendido o ex-prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz. Alegando seguir uma determinação do governador Blairo Maggi, Pagot afirma que a orientação para os dirigentes socialistas é evitar choques com os membros da coligação "Mato Grosso Mais Forte".

Pagot foi um dos primeiros a criticar os progressistas desde 2003. Recentemente, chegou a trocar ataques com o deputado federal Pedro Henry através de notas na imprensa. O motivo das divergências, no entanto, foi o secretário-adjunto de Transportes, Gilson Oliveira, indicado para o cargo pelo PP.

"O governador disse que nós temos que pensar no coletivo e não no individual. Por isso, vou seguir a orientação dele e do PPS. Mas é natural que cada partido busque os seus espaços e faça suas avaliações", afirmou Pagot. Com esse posicionamento, os dirigentes do PP esperam até o encontro do próximo dia 16 para definir a manutenção ou não da aliança com os socialistas. De acordo o deputado federal Pedro Henry, maior dirigente da sigla em Mato Grosso, a definição ocorrerá de acordo com o posição do presidente estadual do PPS e ex-prefeito de Cuiabá, Roberto França.

Pivetta e Percival alegam que alianças com políticos como o deputado José Riva (PP), que apoiaram o governo Dante de Oliveira (PSDB), prejudicam o discurso de inovação incorporado por Maggi. Ambos defendem a criação de um novo bloco alternativo com PDT e PV, em detrimento da coligação de 2002 que reuniu PPS, PFL e PP.




Fonte: A Gazeta

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