Polícia alemã continua sem pistas da mulher que raptou bebê

A polícia alemã continua sem pistas do bebê recém-nascido que foi raptado há três dias por uma falsa enfermeira em uma clínica da cidade de Leverkusen, embora tenha recebido cerca de 50 denúncias.

Falsa enfermeira seqüestra recém-nascida na Alemanha "São pistas que é preciso processar e comprovar. Por enquanto, continuamos sem rastro do bebê", declarou hoje um porta-voz da polícia.

A polícia alemã, que difundiu um retrato falado graças ao qual várias pessoas entraram em contato, procura uma mulher de cerca de 40 anos, com traços do balcânicos ou do sul da Europa.

Esta entrou em um dos quartos da clínica Remigius por volta das 15h de quarta-feira fazendo-se passar por uma enfermeira que tinha que apanhar o bebê para um reconhecimento.

A recém-nascida estava com sua mãe, uma mulher de 35 anos e de origem albano-kosovar que está há menos de um ano na Alemanha. Na hora, a mãe do bebê estava acompanhada de sua filha mais velha, informaram as fontes.

No quarto também estava outra paciente, assim como o marido desta, mas ninguém percebeu nada de estranho nos atos da falsa enfermeira, que atuou com absoluta serenidade.

As pessoas se deram conta do ocorrido quando uma enfermeira de verdade entrou no quarto para levar o bebê para reconhecimento.

Ao que parece, a seqüestradora entrou no hospital vestida de branco, com um lenço islâmico na cabeça e levando uma grande bolsa.

Desde o rapto, a sala de recém-nascidos da clínica encontra-se "hermeticamente fechada" e sob vigilância permanente, segundo o médico-chefe do departamento de ginecologia, Anton Humrich.

O hospital ofereceu uma recompensa de 5.000 euros (US$ 6.500) à pessoa que der uma pista que leve à seqüestradora.