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Nacional
Quinta - 05 de Maio de 2005 às 21:44
Por: Alana Gandra

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Rio - Os produtos alimentícios, com alta média de 1,22%, foram os principais responsáveis pela inflação de 0,88% registrada em abril pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), da Fundação Getúlio Vargas. O resultado foi superior em 0,04 ponto percentual ao índice obtido em março.

O economista André Braz, da FGV, explica que o IPC-S de abril ainda foi muito influenciado pelos preços administrados, isto é, pelos reajustes de tarifas, em especial em habitação e transportes. Segundo ele, destaca-se o efeito das tarifas de ônibus urbano, metrô e táxi não só no Rio de Janeiro, mas também em São Paulo. Braz afirmou que, nas próximas apurações, já dentro do mês de maio, essa influência vai ser bem menor. "Na composição da taxa de hoje, ela ainda tem uma participação bem forte".

O economista destacou, entretanto, que o maior impacto no IPC-S de abril foi dado pela alimentação. "Mesmo a taxa do grupo Alimentação se apresentando 0,01 ponto percentual acima da semana passada, ainda assim foi a classe de despesa que mais contribuiu para a formação do IPC-S. Ela respondeu por 38% da taxa mensal divulgada hoje". Em segundo lugar, vêm os grupos Habitação, com 0,60%, e Transportes( 1,39%).

André Braz esclareceu que todos os grupos de despesa influenciaram positivamente a taxa final do IPC-S. A taxa de 0,88% do IPC-S de abril é a segunda maior deste ano, considerando-se como mais alta a taxa de 0,90%, registrada na primeira semana de fevereiro e repetida posteriormente na segunda semana de abril, observou Braz.





Fonte: Agência Brasil

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