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Nacional
Quinta - 05 de Maio de 2005 às 21:25

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A data do referendo popular sobre a venda de armas de fogo no Brasil deveria ser decidida mais tarde, afirmou hoje o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). "Acho que a data tem que ser definida um pouco mais adiante. O importante é que haja desobstrução da pauta da Câmara para que possamos votar o projeto de decreto legislativo, como fizemos no Senado. Acho que só depois disso é que poderemos pensar na data", disse.

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados deve votar, na próxima terça-feira, o projeto do decreto legislativo que autoriza a realização de um referendo sobre a comercialização de armas de fogo no país. O parecer do deputado João Paulo Cunha (PT-SP) sobre o referendo excluiu do texto a parte que definia a data de realização da consulta popular (2 de outubro).

O presidente do Senado disse ainda que é contra a verticalização nas eleições brasileiras, que determina o fim da obrigatoriedade dos partidos reproduzirem nos estados e nos municípios as coligações firmadas em âmbito nacional. "Acho que como conceito deveria preponderar, mas como conseqüência da reforma e não como pressuposto dela", disse.

Segundo ele, na próxima semana haverá uma nova reunião com os presidentes dos partidos para tratar sobre a verticalização como um todo. "O problema é que a verticalização está na ordem do dia. Temos que começar por ela, inevitavelmente. Então, há um esforço de todo mundo para derrubá-la, porque como o conceito é interessante, mas tem que ser conseqüência da reforma e não pressuposto", afirmou.





Fonte: Agência Brasil

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