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Nacional
Quarta - 04 de Maio de 2005 às 22:00

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A diretora de Educação Ambiental do zoológico de Goiânia, Maria de Lourdes França Rabelo, afirmou já ter sido ameaçada de morte por funcionários do parque por denunciar o tráfico de animais. Lourdes, que participa de audiência pública na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Biopirataria, disse ter presenciado cenas que caracterizam a saída ilegal de animais do local.

Segundo ela, havia uma marcenaria no zoológico que produzia gaiolas para acondicionar os bichos, que depois eram transportados em caminhões particulares. As informações são da Agência Câmara.

Ao levar as denúncias ao conhecimento do atual diretor do parque, Fernando Silveira, Lourdes disse que sua vida virou "um inferno". Ainda de acordo com ela, no dia em que fez a denúncia para o diretor, várias cobras de diferentes espécies foram retiradas do jardim zoológico.

Depois de entregar um relatório sobre a situação ao prefeito de Goiânia, Iris Rezende, a educadora procurou a Polícia Federal e fez as denúncias que estão sendo investigadas. Ela declarou também que está proibida de entrar no parque e que pessoas que mantém contato com ela são ameaçadas de demissão.

A depoente deve prestar mais informações em uma reunião reservada com deputados, pois citou o envolvimento de políticos e autoridades com as irregularidades.

Durante o depoimento de Maria de Lourdes , o integrante da Comissão deputado Henrique Afonso (PT-AC), sugeriu que a CPI vá até Goiânia verificar se há ligação do caso com o tráfico internacionl de animais e se as denúncias são verdadeiras.





Fonte: Terra

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