Publicidade
Repórter News - www.reporternews.com.br
Internacional
Quarta - 04 de Maio de 2005 às 13:40

    Imprimir


Terry Nichols, um dos dois condenados pelo atentado em 1995 contra um edifício federal em Oklahoma City (EUA), quebrou dez anos de silêncio e acusou um terceiro homem de ser cúmplice seu e de Timothy McVeigh.

Nichols foi condenado à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional, e Mcveigh foi executado, depois que os dois fossem declarados culpados pelo atentado, ocorrido em 19 de abril de 1995, que matou 168 pessoas.

Em carta escrita na cela de um presídio de segurança máxima no Colorado, Nichols afirmou que Roger Moore, um colecionador de armas de Arkansas, forneceu explosivos e material para a fabricação de bombas a Mcveigh, e que foram achados recentemente numa antiga residência de Nichols no Kansas.

Segundo o jornal Los Angeles Times, Nichols enviou a carta a Kathy Sanders, a avó de duas crianças que morreram no ataque, no dia anterior do décimo aniversário.

Nela afirmou que o governo americano sabia que outras pessoas estavam envolvidas no atentado mas não quis processá-las, por isso ele queria "desmascarar o encobrimento por parte do governo e revelar assim a verdade", de acordo com o artigo.

Mcveigh "freqüentemente" passava a noite na casa de Moore em Royal (Arkansas) e os dois compartilhavam uma visão negativa do governo, segundo o jornal.

A polícia investigou Moore devido a esse contato, mas não o acusou de nada. Moore, por sua vez, negou qualquer participação no atentado, acrescenta a publicação.

Mcveigh foi executado em junho de 2001 após ser declarado autor intelectual e material do atentado, que destruiu o edifício federal Alfred Murrah, na cidade de Oklahoma, e no qual morreram 168 pessoas, incluindo 19 crianças.





Fonte: EFE

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/341618/visualizar/