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Politica Brasil
Quarta - 04 de Maio de 2005 às 13:28

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Parlamentares temem que a votação do pedido de cassação do deputado André Luiz (sem partido-RJ), marcada para amanhã na Câmara, seja influenciada pelo arquivamento do processo contra o presidente do PP, deputado Pedro Corrêa (PE). A oportunidade de arquivar o processo, hoje, dividiu os integrantes da Mesa na reunião pela manhã.

Os deputados José Thomaz Nonô (PFL-AL), primeiro vice-presidente, Nilton Capixaba (PTB-RO), terceiro secretário, e o suplente Mário Heringer (PDT-MG) questionaram a votação naquela reunião do relatório da comissão de sindicância que está pronto desde o dia 15 de dezembro. "Não havia discordância quanto ao conteúdo do relatório todos concordaram que tinha de arquivar aquele processo, mas não naquele momento", afirmou Capixaba. O presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), do mesmo Estado e partido de Corrêa, manteve a votação na reunião, apesar das ponderações.

Capixaba ressaltou, no entanto, que os processos de Pedro Corrêa e de André Luiz são distintos. Segundo Capixaba, no caso de Corrêa, há uma fita gravada sem autorização judicial onde duas pessoas conversam e citam o nome do deputado do PP e, no caso de André Luiz, aparece a própria voz do deputado em fita. "Como vou indiciar alguém porque duas pessoas estão conversando?", questionou Capixaba, afirmando que não havia prova para pedir a cassação de Corrêa.

Além disso, lembrou Capixaba, o Supremo Tribunal Federal (STF) enviou à Câmara uma cópia com apenas parte da gravação. A comissão de sindicância que pediu o arquivamento do processo era formada pelos deputados Osmar Serraglio (PMDB-), Paulo Rocha (PT-PA), Nárcio Rodrigues (PSDB-MG) e Ricarte de Freitas (PTB-MT), além de Capixaba.





Fonte: 24 Horas News

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