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Enade: 50% dos cursos obtiveram conceitos altos
Metade dos cursos avaliados pelo Exame Nacional de Desempenho de Alunos (Enade) obteve conceitos superiores, 4 e 5, na primeira prova aplicada no ano passado. Só 2,6% dos cursos obtiveram o conceito mais baixo.
O Enade substituiu o Provão na avaliação do ensino superior e trouxe inovações como a aplicação da prova para alunos no início do curso e para alunos no último ano da graduação. Os dois grupos fizeram a mesma prova.
Para o ministro da Educação, Tarso Genro, os resultados em relação aos cursos mostram que a metodologia de avaliação é nova e não pode ser comparada com o Provão, onde os resultados eram inversos: o percentual de cursos com conceitos melhores, A e B, era bem inferior ao dos cursos com avaliação pior, D e E.
"Não quer dizer que não tenha melhorado nem piorado (o ensino superior) em relação à situação anterior. É que são metodologias diferentes. Esta é apenas um exame, dentro de um sistema de maior complexidade e, portanto, que vai levar a maior exatidão no andamento das instituições", disse o ministro.
O ministro da Educação afirmou ainda que o foco no sistema educacional e não em áreas, a necessidade de criar um ciclo básico na formação superior e a urgência de atualizar os acervos das bibliotecas das instituições são pontos "nevrálgicos".
A reforma da educação superior, que deverá ser concluída em junho deste ano, será beneficiária das conclusões do Exame Nacional de Avaliação de Desempenho dos Estudantes (Enade) realizado em novembro de 2004. De acordo com o ministro da Educação Tarso Genro, o exame fundamenta a criação do ciclo básico que já era proposta da reforma universitária.
Embora as informações trazidas pelo Enade já permitam ao Ministério da Educação iniciar algumas ações, Tarso Genro lembrou que o exame é parte de um processo complexo de avaliação que tem outros três momentos: auto-avaliação institucional, avaliação externa e avaliação de cursos.
"As conclusões apresentadas aqui não devem ser entendidas como um juízo definitivo do MEC sobre as instituições", advertiu. O Enade avaliou 140.340 estudantes, dos quais 83.661 estavam no primeiro ano da educação superior e 56.679 concluindo o curso. Atendeu instituições públicas e privadas de todas as regiões do país em 13 áreas do conhecimento - saúde e agrárias - em 2.184 cursos.
Foram avaliados 2.184 cursos de 13 áreas: agronomia, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, serviço social, terapia ocupacional e zootecnia. A classificação em conceitos atingiu só 1.427 cursos - a maioria dos que ficaram de fora não tinham alunos concluintes.
Dos cursos com conceitos superiores, 28,4% são de instituições federais e 52,2% de instituições privadas. O restante está em instituições estaduais e municipais. Nas áreas de medicina (88,9%) e terapia ocupacional (89,8%) se concentram os cursos com conceitos mais altos.
O Enade substituiu o Provão na avaliação do ensino superior e trouxe inovações como a aplicação da prova para alunos no início do curso e para alunos no último ano da graduação. Os dois grupos fizeram a mesma prova.
Para o ministro da Educação, Tarso Genro, os resultados em relação aos cursos mostram que a metodologia de avaliação é nova e não pode ser comparada com o Provão, onde os resultados eram inversos: o percentual de cursos com conceitos melhores, A e B, era bem inferior ao dos cursos com avaliação pior, D e E.
"Não quer dizer que não tenha melhorado nem piorado (o ensino superior) em relação à situação anterior. É que são metodologias diferentes. Esta é apenas um exame, dentro de um sistema de maior complexidade e, portanto, que vai levar a maior exatidão no andamento das instituições", disse o ministro.
O ministro da Educação afirmou ainda que o foco no sistema educacional e não em áreas, a necessidade de criar um ciclo básico na formação superior e a urgência de atualizar os acervos das bibliotecas das instituições são pontos "nevrálgicos".
A reforma da educação superior, que deverá ser concluída em junho deste ano, será beneficiária das conclusões do Exame Nacional de Avaliação de Desempenho dos Estudantes (Enade) realizado em novembro de 2004. De acordo com o ministro da Educação Tarso Genro, o exame fundamenta a criação do ciclo básico que já era proposta da reforma universitária.
Embora as informações trazidas pelo Enade já permitam ao Ministério da Educação iniciar algumas ações, Tarso Genro lembrou que o exame é parte de um processo complexo de avaliação que tem outros três momentos: auto-avaliação institucional, avaliação externa e avaliação de cursos.
"As conclusões apresentadas aqui não devem ser entendidas como um juízo definitivo do MEC sobre as instituições", advertiu. O Enade avaliou 140.340 estudantes, dos quais 83.661 estavam no primeiro ano da educação superior e 56.679 concluindo o curso. Atendeu instituições públicas e privadas de todas as regiões do país em 13 áreas do conhecimento - saúde e agrárias - em 2.184 cursos.
Foram avaliados 2.184 cursos de 13 áreas: agronomia, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, serviço social, terapia ocupacional e zootecnia. A classificação em conceitos atingiu só 1.427 cursos - a maioria dos que ficaram de fora não tinham alunos concluintes.
Dos cursos com conceitos superiores, 28,4% são de instituições federais e 52,2% de instituições privadas. O restante está em instituições estaduais e municipais. Nas áreas de medicina (88,9%) e terapia ocupacional (89,8%) se concentram os cursos com conceitos mais altos.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/341754/visualizar/

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