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Politica Brasil
Sexta - 29 de Abril de 2005 às 08:24

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O presidente do PMDB de Mato Grosso e ex-presidente do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), Carlos Bezerra, informou ontem, por meio de nota encaminhada à imprensa, que está sendo vítima de perseguição política. No documento, no qual ele se defende das denúncias feitas pelo Ministério Público Federal por meio de uma Ação Civil Pública, Bezerra argumenta que passou a ser alvo de uma guerra política do sistema previdenciário do país.

“É importante aproveitar o momento para informar a população sobre a existência de uma campanha articulada e difamatória contra setores do sistema previdenciário do país. Através dela, pessoas atacam e se arvoram arautos da moralidade, mas na verdade se camuflam em interesses não confessos”, diz um trecho da nota.

Bezerra afirma que foi vitima de uma campanha “sórdida” para que não assumisse a presidência do INSS e que a mesma se estendeu quando estava no cargo. Agora, segundo ele, mesmo estando fora do órgão as denúncias continuam. “Quero crer que isso não ocorra em função das mais de 50 forças-tarefa que ocorreram - para combater a fraude e a sonegação no país - no período em que estive à frente do INSS”, considera.

Sobre as denúncias apontadas pelo Ministério Público, Bezerra ressalta que em função da notória especialização da Universidade de Brasília, bem como o fato de a própria FUB já ter realizado ações do gênero com dezenas de outros órgãos públicos, decidiu-se pela dispensa de licitação. “Avaliou-se ainda, à época, a necessidade premente do INSS realizar ações que pudessem melhorar o atendimento, pois o órgão estava saindo de uma longa greve e os problemas que já eram naturais haviam se agravado, prejudicando milhões de segurados”, argumenta.

Quanto as acusações a respeito da falsificação de documentos, Bezerra afirma ser absurda em função da história e do reconhecimento que gozam os órgãos em questão. “Quero deixar claro, porém, que mesmo defendendo a necessidade e a importância da parceria INSS/FUB, pedi o cancelamento do contrato ainda em dezembro do ano passado. Pedi também junto a FUB o ressarcimento ao INSS de parte da primeira e única parcela liberada. Como o processo ainda não foi julgado, a rescisão do contrato ainda não foi homologada”, completou Bezerra ao observar que está tomando as medidas jurídicas contra todos os “detratores que insistem em macular” a sua vida pública.(MR)




Fonte: Diário de Cuiaba

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