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Ano termina com a morte de 134 pessoas nos postos de trabalho
Quando não levam à morte, os acidentes de trabalho costumam deixar sequelas irreversíveis como a do jovem Sidney Magalhães, que teve encurtamento da perna causado por uma artrose que lhe consumirá uma vida inteira de fisioterapia. Sem contar a dificuldade diária de pegar ônibus, andar e até comprar algo. "Às vezes entro nas lojas e os vendedores acham que eu sou pedinte por conta das muletas".
No ano passado, a DRT registrou 5.706 acidentes de trabalho em Mato Grosso, dos quais 134 resultaram em morte. Apesar de não ter estatísticas específicas, sabe-se também que muitos resultam em perdas irreversíveis, como mutilações de membros.
Esse tipo de acidente ocorre mais em indústrias madeireiras onde há maior frequência de sinistros de trabalho, segundo observa a engenheira-chefe do Núcleo de Segurança do Trabalho da DRT-MT, Tânia Maria de Oliveira. Dos 5.706 registrados em 2003, 613 foram em empresas do ramo. Em seguida estão agricultura e pecuária (452) e construção civil (199).
Apesar de altos, esses números ainda são subestimados, conforme observa Tânia. "Certamente é bem maior, mas não chegam às planilhas do INSS". A dificuldade, segundo ela, está na falta de iniciativa do trabalhador, que deixa de notificar a DRT por vários motivos, entre eles o desconhecimento dos direitos e o medo de perder o emprego. (FB)
No ano passado, a DRT registrou 5.706 acidentes de trabalho em Mato Grosso, dos quais 134 resultaram em morte. Apesar de não ter estatísticas específicas, sabe-se também que muitos resultam em perdas irreversíveis, como mutilações de membros.
Esse tipo de acidente ocorre mais em indústrias madeireiras onde há maior frequência de sinistros de trabalho, segundo observa a engenheira-chefe do Núcleo de Segurança do Trabalho da DRT-MT, Tânia Maria de Oliveira. Dos 5.706 registrados em 2003, 613 foram em empresas do ramo. Em seguida estão agricultura e pecuária (452) e construção civil (199).
Apesar de altos, esses números ainda são subestimados, conforme observa Tânia. "Certamente é bem maior, mas não chegam às planilhas do INSS". A dificuldade, segundo ela, está na falta de iniciativa do trabalhador, que deixa de notificar a DRT por vários motivos, entre eles o desconhecimento dos direitos e o medo de perder o emprego. (FB)
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/342747/visualizar/
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