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Politica Brasil
Sexta - 07 de Dezembro de 2012 às 13:45
Por: Jonas da Silva

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O presidente do PR no Estado, deputado federal Wellington Fagundes, não adiantou conteúdo sobre uma reunião da cúpula partidária nacional e parlamentares da sigla com a presidente Dilma Rousseff (PT) na semana que vem, mas descreve que a agremiação defende o nome do senador licenciado Blairo Maggi como perfil para os ministérios do “Desenvolvimento, Agricultura ou Transportes, porque ele já foi governador”.

“O nome (de Blairo Maggi) continua cotado. Tem experiência política e administrativa. Está definido na outra semana uma reunião com a presidente Dilma. Reunião do partido PR”, inform o parlamentar. Há cerca de duas semanas, numa reunião de 14 senadores do bloco PR, PTB, PSC e PSD, Maggi e a senadora Kátia Abreu (TO) firmaram compromisso do grupo indicar um ministro para Dilma. Maggi, de acordo com Wellngton, é a "pessoa que tem como fazer interlocução entre o agronegócio e o governo".

Entretanto, Maggi já declinou do convite, mas tem o poder de indicar um nome para o ministério. Dilma, por exemplo, gostaria de tê-lo como auxiliar direto. Maggi deve retomar sua vaga no Senado antes do Natal.

O nome do ex-governador tem sido ventilado para ocupar um ministério há muito tempo, recentemente, ele estava cotado para assumir o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Consultado, o senador desconversou sobre o assunto.

Simultaneamente, Maggi é cobrado e incentivado pelo PR para ser candidato a governador em 2014. Em outra articulação política, conforme revelou ao Olhar Direto, o ex-governador foi convidado pelo presidente do PSB, governador Eduardo Campos, para se filiar à sigla. O mesmo convite fizeram o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD) e o presidente em exercício, senador Valdir Raupp (RO) e o governador Silval Barbosa, ambos do PMDB.

Ao mesmo tempo, Maggi tem enfrentado resistência de estar no centro nacional do poder do partido. Mês passado, dirigentes da sigla fizeram uma convenção para renovar o diretório e, segundo Maggi, não “chamaram senadores e deputados federais”. Foi a gota d´água que azedou a relação de vez de Maggi e cúpula partidária.

O ato fez com que o seu suplente e atual titular do cargo, José Aparecido dos Santos, o Cidinho, fazer consultar sobre eventual saída do partido de Maggi e os suplentes, diante do argumento de insatisfação.

Semana passada, ele se queixou à reportagem do Olhar Direto em não querer ser “liderado” por alguém (Valdemar Costa Neto - PR-SP) “condenado pelo mensalão”. Valdemar foi condenado na ação penal 470, do mensalão, pelo Supremo Tribunal Federal (STF) neste ano e é da cúpula do partido.






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