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Tropas iraquianas não encontram resistência nem reféns em Madaen
As tropas iraquianas e multinacionais que invadiram nesta segunda-feira a cidade de Madaen, 30 quilômetros a sudeste de Bagdá, não encontraram resistência armada nem os xiitas que teriam sido raptados por rebeldes sunitas.
As informações que há quatro dias apontavam que dezenas de xiitas tinham sido seqüestrados por homens armados sunitas em Madaen se mostraram incertas depois da tomada da cidade por soldados iraquianos, apoiados por tropas dos Estados Unidos e da Ucrânia.
Sabah Qassim, porta-voz do Ministério do Interior iraquiano, assinalou, horas depois da incursão, que não foram encontrados rastros dos seqüestrados nem resistência armada na cidade.
"Não encontramos reféns e não houve combates entre nossas tropas e os terroristas", disse Qassim num comunicado enviado à EFE depois da tomada da cidade, que fora cercada por forças multinacionais há mais de 24 horas.
O ministro iraquiano da Segurança Nacional, Qassim Daoud, disse no Parlamento que apenas quatro supostos insurgentes e um suposto terrorista foram detidos na cidade. Daoud afirmou que foram descobertos um arsenal com dinamite e morteiros e um suposto campo de treinamento dos rebeldes, sem divulgar detalhes.
Adnan Mohamad Salman, encarregado de proteger as mesquitas sunitas de Madaen, atribuiu a crise suscitada pela situação na cidade às "disputas tribais", dentro de uma luta por uma série de terrenos que antes pertenciam ao Estado.
O suposto drama dos reféns em Madaen começou na sexta-feira, quando fontes xiitas divulgaram a notícia de que dezenas de membros dessa comunidade, entre eles crianças e mulheres, tinham sido seqüestrados por sunitas armados.
De acordo com as fontes, os supostos seqüestradores tinham ameaçado matar os supostos reféns caso a comunidade xiita não abandonasse a cidade.
Clérigos sunitas e xiitas, no entanto, duvidaram da veracidade da informação e insistiram que estava sendo lançada por pessoas interessadas em aumentar as disputas entre as duas comunidades para provocar um confronto entre ambas.
Abdel Hadi Darayi, ajudante do clérigo xiita rebelde Moqtada Al Sadr, descreveu as informações sobre o seqüestro como "completamente fabricadas por elementos que querem provocar uma guerra civil no país".
Por sua vez, importantes membros da minoria sunita explicaram que a notícia do seqüestro foi inventada como desculpa para as tropas americanas invadirem a cidade, como em Faluja há seis meses.
Cerca de 20 mil fuzileiros navais americanos, apoiados por milhares de soldados iraquianos, invadiram a cidade de Faluja em novembro durante três semanas, o que causou centenas de mortes, tanto entre rebeldes como entre civis, e mais de 70 baixas entre os militares americanos.
Madaen está situada na estrada que leva ao chamado Triângulo da Morte, ao sul de Bagdá e considerado uma armadilha mortal para as tropas da coalizão internacional que sofrem diariamente ataques nessa região.
A crise de Madaen acontece enquanto o primeiro-ministro Ibahim Al-Jaafari continua realizando consultas para formar um novo governo e enquanto são levadas adiante as operações contra a insurgência em outros pontos do país.
Nesse âmbito, as tropas americanas cercaram hoje os bairros de Zaidan e Radwanyia, no oeste da capital, sem que tenham oferecido nenhuma explicação sobre a operação.
"As saídas e entradas das duas regiões estão fechadas e começou uma operação de rastreamento", limitaram-se a afirmar fontes da polícia iraquiana.
As informações que há quatro dias apontavam que dezenas de xiitas tinham sido seqüestrados por homens armados sunitas em Madaen se mostraram incertas depois da tomada da cidade por soldados iraquianos, apoiados por tropas dos Estados Unidos e da Ucrânia.
Sabah Qassim, porta-voz do Ministério do Interior iraquiano, assinalou, horas depois da incursão, que não foram encontrados rastros dos seqüestrados nem resistência armada na cidade.
"Não encontramos reféns e não houve combates entre nossas tropas e os terroristas", disse Qassim num comunicado enviado à EFE depois da tomada da cidade, que fora cercada por forças multinacionais há mais de 24 horas.
O ministro iraquiano da Segurança Nacional, Qassim Daoud, disse no Parlamento que apenas quatro supostos insurgentes e um suposto terrorista foram detidos na cidade. Daoud afirmou que foram descobertos um arsenal com dinamite e morteiros e um suposto campo de treinamento dos rebeldes, sem divulgar detalhes.
Adnan Mohamad Salman, encarregado de proteger as mesquitas sunitas de Madaen, atribuiu a crise suscitada pela situação na cidade às "disputas tribais", dentro de uma luta por uma série de terrenos que antes pertenciam ao Estado.
O suposto drama dos reféns em Madaen começou na sexta-feira, quando fontes xiitas divulgaram a notícia de que dezenas de membros dessa comunidade, entre eles crianças e mulheres, tinham sido seqüestrados por sunitas armados.
De acordo com as fontes, os supostos seqüestradores tinham ameaçado matar os supostos reféns caso a comunidade xiita não abandonasse a cidade.
Clérigos sunitas e xiitas, no entanto, duvidaram da veracidade da informação e insistiram que estava sendo lançada por pessoas interessadas em aumentar as disputas entre as duas comunidades para provocar um confronto entre ambas.
Abdel Hadi Darayi, ajudante do clérigo xiita rebelde Moqtada Al Sadr, descreveu as informações sobre o seqüestro como "completamente fabricadas por elementos que querem provocar uma guerra civil no país".
Por sua vez, importantes membros da minoria sunita explicaram que a notícia do seqüestro foi inventada como desculpa para as tropas americanas invadirem a cidade, como em Faluja há seis meses.
Cerca de 20 mil fuzileiros navais americanos, apoiados por milhares de soldados iraquianos, invadiram a cidade de Faluja em novembro durante três semanas, o que causou centenas de mortes, tanto entre rebeldes como entre civis, e mais de 70 baixas entre os militares americanos.
Madaen está situada na estrada que leva ao chamado Triângulo da Morte, ao sul de Bagdá e considerado uma armadilha mortal para as tropas da coalizão internacional que sofrem diariamente ataques nessa região.
A crise de Madaen acontece enquanto o primeiro-ministro Ibahim Al-Jaafari continua realizando consultas para formar um novo governo e enquanto são levadas adiante as operações contra a insurgência em outros pontos do país.
Nesse âmbito, as tropas americanas cercaram hoje os bairros de Zaidan e Radwanyia, no oeste da capital, sem que tenham oferecido nenhuma explicação sobre a operação.
"As saídas e entradas das duas regiões estão fechadas e começou uma operação de rastreamento", limitaram-se a afirmar fontes da polícia iraquiana.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/345624/visualizar/

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