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Internacional
Quinta - 14 de Abril de 2005 às 14:14

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Ramallah, Cisjordânia - O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, condenou o assassinato de um militante palestino pelo exército israelense, acusando Israel de violar os acordos de cessar-fogo combinado em fevereiro no Egito. Soldados israelenses de uma unidade de elite mataram Ibrahim Samiri, membro das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, no campo de refugiados de Balata, próximo da cidade de Nablus, na Cisjordânia.

Depois do ocorrido, Abbas declarou à imprensa em Ramallah que a ação israelense era uma "violação totalmente injustificada dos entendimentos de Sharm el-Sheikh", no Egito, onde em 8 de fevereiro foi fechado um cessar-fogo com o primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon.

Naquele encontro, Israel também se comprometeu a parar de perseguir militantes palestinos, com exceção dos casos nos quais os procurados representassem uma "bomba-relógio", como se conhecem os radicais que estão prestes a lançar um ataque. Segundo fontes palestinas, Samiri foi alvo da política israelense de assassinatos seletivos, no que seria a primeira execução extrajudicial cometida por Israel desde 8 de fevereiro.

O exército israelense sustenta, por sua vez, que os soldados não tinham como objetivo matar Samiri, mas prendê-lo, e que ele foi abatido porque tirou a arma e disparou contra os soldados, que estavam disfarçados de palestinos. Os militares também acusaram Samiri de ter planejado um ataque armado em Jerusalém e de constituir uma ameaça iminente.




Fonte: Efe

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