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Politica Brasil
Terça - 05 de Abril de 2005 às 10:11
Por: Marcos Lemos

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Mesmo relutando em discutir ou aceitar mudanças no cálculo do ICMS, o governador Blairo Maggi tem recebido prefeitos constantemente e sempre acompanhados de deputados estaduais. Só na semana passada, foram mais de seis prefeitos e uma só reclamação: o Índice de Participação dos Municípios (IPM) e possíveis compensações em obras que ajudam a manter o nível de aceitação dos próprios administradores municipais que iniciaram seus mandatos em 1° de janeiro deste ano.

Estiveram com o governador Blairo Maggi os prefeitos de Água Boa, Maurício Tonhá, de Denise, Israel Marques, de Colíder Celso Banazeski, de Tabaporã, Rogério Riva, de Várzea Grande, Murilo Domingos e de Cuiabá, Wilson Santos. Todos são unânimes em dizer que perderam receita, mas saem satisfeitos do gabinete de Blairo Maggi com algum tipo de benefício ou compensação.

“Perdemos receita mas temos encontrado respaldo no governador que nos ajuda da forma como pode”, disse o prefeito de Colíder, que teve um prejuízo em relação a 2004 da ordem de R$ 800 mil/ano. Banazeski sinalizou também que vai ganhar uma unidade da Fazenda Estadual para evitar mais perdas e para correr atrás do prejuízo. “É bom para o Estado que melhora sua arrecadação e vai ser bom para o município que tem sua economia baseada na pecuária e não na agricultura”.

O único a não lamentar foi Rogério Riva, de Tabaporã, que lembrou o trabalho executado no ano passado por técnicos do município para acompanhar a declaração e preenchimento das GIAs – Guias de Informações de Arrecadação e que possibilitou ao município crescer 28% suas receitas em relação ao ano passado. Mas o grande problema do governador Blairo Maggi ainda continua a ser as duas maiores cidades de Mato Grosso.

Cuiabá e Várzea Grande sofreram um baque inesperado e perdas significativas, em que pese, financeiramente. Do montante de dinheiro que entrará no cofre público de ambas as cidades, o crescimento foi positivo, Cuiabá com quase R$ 28 milhões e Várzea Grande com quase R$ 600 mil se levado em consideração os números de 2004. Cuiabá e Várzea Grande são os dois únicos municípios que ameaçam um ingresso na Justiça o que poderia retornar seus índices a patamares provisórios de 15,96% (Cuiabá) e 4,8% (Várzea Grande).




Fonte: Diário de Cuiabá

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