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Politica Brasil
Terça - 05 de Abril de 2005 às 10:10

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Os delegados de Polícia de Mato Grosso se reuniram na segunda-feira da semana passada com o governador Blairo Maggi (PPS) para tentar demovê-lo da idéia de prejuízo, caso a PEC Paralela seja aprovada. Porém, mesmo depois da reunião o pepessista continuou dando declarações sobre o "rombo de R$ 100 milhões". "Não há como o governador dizer que não entendeu. Nós até achamos que o assunto já estaria encerrado", reclama o presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia de Mato Grosso (Sindepo), Sebastião Finotto da Silva.

Ontem foi a vez dos delegados se reunirem com o secretário de Estado de Administração, Geraldo De Vitto. Não houve progresso. O governo continua no firme propósito de trabalhar contra a aprovação da PEC. O secretário explica que o posicionamento não é contra apenas o subteto dos delegados e auditores, mas contra vários pontos da PEC que deixarão o Estado em situação difícil. Ele cita como exemplo a retroatividade dos efeitos da PEC e o aumento do teto de isenção para a contribuição de inativos. "Somos contra toda a PEC porque desembolsar qualquer valor que o governo não consiga fazer previsão orçamentária é complicado", argumenta.

Na Constituição de 1988, os delegados de polícia foram incluídos como carreira jurídica, com isonomia de vencimento com o Poder Judiciário estadual. Dez anos depois, em uma emenda constitucional, a categoria foi retirada da carreira jurídica e acabou-se com a isonomia. Até por isso, a PEC Paralela é para os delegados a restituição de uma situação que já existia anteriormente. De acordo com Finotto, é a correção de uma injustiça praticada contra a carreira. Na quinta-feira, dia 7 de abril, uma audiência pública em Brasília vai debater a PEC Paralela, o que para Finotto é muito bom. (VCS)




Fonte: A Gazeta

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