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Politica Brasil
Terça - 05 de Abril de 2005 às 09:16
Por: Téo Meneses

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O presidente estadual do PMDB, ex-senador Carlos Bezerra, teve pelo menos 132 conversas telefônicas grampeadas quando comandava o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). A informação é do jornal "O Globo". A arapongagem teria sido um dos principais motivos para a exoneração do peemedebista.

De acordo com o jornal, a espionagem foi encomendada pelo ex-ministro da Previdência Social, Amir Lando (também do PMDB). As divergências e troca de acusações com Bezerra teriam levado a cúpula nacional do partido e o Planalto a demitirem ambos. O então presidente do INSS e Lando foram exonerados no fim do mês de março, quando o presidente Lula nomeou o ministro Romero Jucá (RR).

Os grampos foram feitos através da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência (GSI), após autorização do próprio ministro Lando. A investigação se tornou pública após Carlos Bezerra reclamar dos grampos à direção da sigla. Apesar de toda a polêmica, nenhum dos envolvidos revelou à imprensa o teor das investigações, que durou meses e causou também um mal estar entre a cúpula peemedebista.

Mais investigações - De acordo com o jornal O Globo, Bezerra é investigado ainda pela Controladoria Geral da União (CGU) por suspeitas de desvio de recursos de emenda de R$ 1,5 milhão destinada ao município de Pedra Preta. A Polícia Federal também analisa a participação do ex-senador numa rede política que deu proteção ao ex-prefeito José Rezende da Silva (de Juscimeira), o Zé Guia, que é réu confesso pelo assassinato do agricultor Valdivino Pereira, ocorrido no início da década de 80.




Fonte: A Gazeta

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