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Politica Brasil
Terça - 05 de Abril de 2005 às 08:33
Por: Marcos Lemos

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O grupo político do governador Blairo Maggi já pensa no lançamento de uma chapa majoritária que tenha quatro candidatos ao Senado da República disputando uma única vaga. Diante do assédio e das dificuldades em contemplar a todos, o PPS estaria pré-disposto a nem lançar candidato para senador deixando a vaga para ser disputada pelo PFL, PP, PDT, PT e quem sabe até pelo PMDB. “Não há como ficar escolhendo nomes, o povo não aceita mais este tipo de acordo de bastidores”, disse o suplente de deputado federal Helmute Lawisch que defende a candidatura do secretário de Agricultura, Otaviano Pivetta, que deverá se filiar no próximo dia 14 de maio ao PDT.

As reuniões para discutir essa possibilidade estão acontecendo há pelos menos duas semanas, mas a resistência à idéia parte do próprio governador Blairo Maggi, que não acredita na possibilidade dos partidos aceitarem uma disputa deste nível, pois trata-se de uma eleição majoritária com apenas uma vaga em disputa, isso quer dizer que dos quatro ou cinco pretensos candidatos, apenas um seria eleito e o restante amargaria uma derrota.

No Governo do Estado, todos negam uma discussão deste tamanho, inclusive o próprio Pivetta reluta em admitir que esteja pensando em ir para o PDT, afirmando que se encontra bem no PPS. Só que, num entendimento político, Pivetta filiou seu irmão o prefeito Adriano Pivetta de Nova Mutum e negocia com outros prefeitos para acompanharem e fortalecerem a sigla pedetista.

O vice-presidente do PDT, Maksuês Leite, sinalizou que no dia 13 de maio o partido inaugura sua nova sede em Cuiabá e no dia 14 realiza uma grande festa com a filiação de 12 a 14 prefeitos e 60 vereadores sem contar as lideranças políticas. “Estamos no caminho de construir uma das unidades político-partidárias mais forte que Mato Grosso já teve”, disse Maksues Leite falando da coligação que deve apoiar Blairo Maggi para reeleição em 2006 e do qual não se descarta ninguém.

Para o governador Blairo Maggi, continua imperando a lei do silêncio, ou seja, não fala de política até o próximo ano, mas reuniões e mais reuniões tem acontecido no Palácio Paiaguás ou na sede dos partidos fechando um grande entendimento que contemple tempo de televisão e apoio ao projeto de reeleição.




Fonte: Diário de Cuiabá

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