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Sábado - 01 de Dezembro de 2012 às 13:15
Por: KAMILA ARRUDA

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O prefeito de Cuiabá, Chico Galindo (PTB), classificou como um “equívoco” o parecer do Ministério Público de Contas (MPC), que apontou um sobrepreço de R$ 48,9 milhões no contrato firmado com a Delta Construções Ltda. para viabilização do programa “Poeira Zero”.

“Não consigo entender, com toda a minha ignorância, que um processo licitatório de R$ 55 milhões, que nós realizamos e pagamos R$ 12 milhões até agora, tem um sobrepreço de quase R$ 49 milhões. Tem algo errado, estranho, não na decisão do Tribunal de Contas, que viu nossa seriedade e aprovou nossas contas, e não acatou a orientação do Ministério Publico que era de não aprovar”.

Apesar disso, o petebista afirma que é favorável à realização de uma tomada de contas para levantar a suposta irregularidade. “Existe uma discussão, e eu sou favorável a tomadas de contas, eu só não admito jogar um número qualquer, de forma totalmente equivocada”.

Além disso, o chefe do Executivo descartou, pelo menos por enquanto, a possibilidade de suspender o contrato com a construtora. “Não tem nada que desabone a Delta até agora. Ela venceu o processo licitatório e está prestando os serviços para os quais foi contratada”.

Galindo ainda esclarece que o projeto continua normalmente, entretanto frisa que em algumas regiões as obras estão paralisadas por conta do período chuvoso. “Tem regiões em que as obras estão paralisadas por conta das chuvas, não é uma determinação da prefeitura nem das empresas. A empresa está atenta, é um compromisso dela até o final de dezembro entregar as ruas em condições de tráfego, não pode ficar uma boca-de-lobo aberta. Mas, com certeza, não será tudo concluído porque nunca choveu tanto como choveu o mês de novembro, e isso prejudica”.

Apesar de ter julgado as contas da Secretaria de Infraestrutura (atual Obras Públicas), referente ao exercício de 2011, regulares, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) acolheu a representação externa do Ministério Público e instaurou uma tomada de contas no convênio firmado entre a prefeitura e a Delta. O órgão suspeita de um sobrepreço no contrato. O resultado da análise sairá daqui a 90 dias.




Fonte: DO DC

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