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Nacional
Domingo - 03 de Abril de 2005 às 12:32

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A família de Luiz Paulo Souza Freitas, 19 anos, morto na última sexta-feira no morro do Vidigal, no Rio, com um tiro na cabeça, está acusando policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar de terem executado o jovem.

Segundo informações do jornal O Globo, Luiz Paulo foi encontrado em uma rua próxima à recém-inaugurada Base de Instrução Coronel Miguel Vidigal, usada para instruções táticas aos militares do Bope durante incursões no local. Segundo o boletim de ocorrência, ele teria sido morto durante uma troca de tiros entre traficantes e encontrado por policiais do Bope.

"Acusar o Bope é fácil. Ainda não vi ninguém acusar bandido", se defendeu o tenente-coronel Fernando Príncipe, comandante do Bope, em declaração ao Globo. "A ocorrência foi do 23 Batalhão", disse, se referindo ao batalhão da Polícia Militar do Leblon. O plantão policial do Hospital Miguel Couto, no entanto, diz que o corpo de Luiz Paulo chegou em um carro do Bope.

O presidente da Associação de Moradores da Vila Vidigal, Luiz Carlos da Silva, apoiou a acusação da família do jovem, dizendo que Luiz Paulo teria sido "uma cobaia" para o treinamento dos policiais.





Fonte: Terra

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