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Sábado - 01 de Dezembro de 2012 às 09:17

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O desenho da reforma administrativa liderada pelo governador Silval Barbosa (PMDB), em fase de finalização, mostra esforço para equilibrar o peso dos partidos aliados. Mudanças reais e práticas só devem acontecer a partir de janeiro de 2013. A supremacia do PMDB é verificada sobre o novo formato. A agremiação comandada por Carlos Bezerra deverá permanecer no domínio de 11 secretarias, contabilizando as de cota partidária e de ordem de escolha pessoal de Silval. As costuras que devem ser fechadas na próxima semana, revelam ainda empenho para acomodar o PR. Republicanos devem passar de 7 para 4 secretarias. Nesse cenário, o PSD recebe atenção especial, com 3 pastas de peso se analisado o foco na Copa de 2014.

Bezerra tem se colocado como um dos principais líderes na briga por espaços. Tentou assegurar o comando da Secretaria de Estado de Cultura, mas soou mais forte o alerta do governo sobre a importância do PSD assumir o posto. Alguns postos ainda estão no centro de batalha entre as siglas como o PMDB e o PR, caso da pasta de Esportes. Existe ainda indefinição sobre a Casa Civil. O PMDB comanda o setor por meio do secretário José Lacerda.

Mas republicanos estão na batalha pela área e tentarão convencer Silval Barbosa de que nomes como o do atual Secretário de Administração, César Zílio, podem assumir a área. Silval deverá manter Zílio na atual função. Secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf, também é cotado para a Casa Civil. Na Sicme, Nadaf enfrentou resistências internas do PR e entregou recentemente o cargo ao partido. Decisão foi tomada junto com posição da legenda de entregar os cargos ao governador, no mês passado.

Foi uma maneira educada de deixar Silval à vontade para as mudanças, mas também foi um sinal de que havia insatisfação sobre a composição do staff. Em que pese a verificada diminuição de espaços dos republicanos, no partido membros rebatem a tese. Entendem que de uma forma ou de outra, a legenda não estava mais sob o comando de 7 pastas porque nomes como o de Nadaf são considerados de "indicação pessoal do governador".

A posição de Bezerra de defesa contundente sobre espaços deverá prevalecer. O PMDB continuará o mais forte partido do staff e com os olhos voltados ao Mundial de 2014. As pastas sob o comando da agremiação ostentam cifras generosas junto à Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2013, de R$ 12,8 bilhões. Com exceção da Saúde e Educação, com remessas constitucionais, o PMDB terá sob sua responsabilidade as principais secretarias de ordenamento fiscal e financeiro




Fonte: A Gazeta

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