Supremo rejeita notícia-crime protocolada por Marta

Brasília - Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) arquivaram nesta quinta-feira uma notícia-crime protocolada pela ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy contra o deputado federal Alberto Goldman e o estadual Juscelino Cardoso. Marta alegava que durante a campanha eleitoral do ano passado os parlamentares tinham atacado a sua honra e de seu marido, Luis Favre.

Os ministros do Supremo concluíram que não houve crime. Goldman tinha indagado onde estava o dinheiro de São Paulo. Cardoso tinha dito que Marta parecia uma "menininha que só quer saber de viajar e de namorar e esquece a cidade".

Goldman alegou ter imunidade parlamentar. Cardoso sustentou que apenas enfatizou características que a própria Marta Suplicy revelava em muitas notícias veiculadas pela imprensa.

Relator da queixa-crime, o ministro do STF Sepúlveda Pertence concordou com o parecer da Procuradoria Geral da República opinando que não ocorreu crime contra a honra.