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Politica Brasil
Quinta - 31 de Março de 2005 às 18:51

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O prefeito de Porto Estrela, Flávio Faria(PFL), assumiu o cargo na ultima semana, na vaga de Ademirson Ribeiro (PP), prefeito eleito, que teve o mandato cassado pela Justiça Eleitoral, acusado de compra de voto. Faria disse que o quadro atual da prefeitura é desolador e devido ao caos, encomendou uma auditoria das contas deixadas pelo seu antecessor.

Acompanhado do secretario de Administração e Finanças, Arnaldo Brilhadore, que também já foi prefeito do município, Flavio Faria relatou a situação da prefeitura de Porto Estrela. Segundo ele, no setor de Transportes, falta investimentos na malha viária, pois as estradas vicinais estão praticamente intransitáveis. “O trecho mais crítico está situado entre Porto Estrela e a comunidade de Monjolin, onde as pontes estão quebradas e o trafego de veículos interrompido”, disse

Na área de Saúde, conforme o prefeito, os problemas são mais graves ainda. Falta ambulância e medicamentos nos postos. Além disso, os médicos estão trabalhando sem contrato.”Para atender as emergências, os funcionários estão colocando seus carros à disposição para transportar os doentes”, garantiu

O prefeito informou também que existe uma nota fiscal no valor de R$ 92 mil, referente a compra de medicamentos, que não foram encontrados na prefeitura. Segundo ele, a Câmara Municipal já acionou o Ministério Público para que o ex-prefeito preste esclarecimento sobre os medicamentos “comprados”. Ele enalteceu o trabalho dos vereadores, que estão acompanhando a situação caótica da prefeitura. “Temos o apoio da maioria para desenvolver o nosso trabalho com seriedade e transparência “ afiançou o prefeito

Faria apontou ainda os problemas encontrados na área de Educação. Disse que as escolas municipais estão sem material e os profissionais sem condição de trabalho. “Estamos alugando vários ônibus para atender os alunos da zona rural, pois os ônibus da prefeitura estão quebrados.”, disse. A Prefeitura de Porto Estrela, de acordo com o prefeito, está sem crédito para efetuar qualquer compra. “Existem muitos cheques sem fundos com os fornecedores. Com o nome no Serasa e títulos protestados, é praticamente inviável a compra de material para a prefeitura. Pegamos uma dívida de mais de mais de R$ 600 mil. Somente a Cemat, a prefeitura deve R$ 250 mil de contas de energia. Os telefones estão todos bloqueados, agora estamos tentando junto a Brasil Telecom o desbloqueio de pelo menos quatro linhas telefônicas para atendimento as prioridades do município”, finalizou o prefeito




Fonte: 24 Horas News

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