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Politica Brasil
Quarta - 30 de Março de 2005 às 08:40

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Mato Grosso vai passar por duas ou três eleições gerais neste ano de 2005. São duas consultas plebiscitárias para a proposta de divisão territorial de Mato Grosso, com a criação dos Territórios Federais de Aripuanã e Araguaia e um referendo sobre a lei do desarmamento que acontecerá em todo o Brasil. Portanto, este ano será atípico para a Justiça Eleitoral que em tese realiza eleições de dois em dois anos e utiliza os intervalos para o planejamento das mesmas e para os eleitores que estão obrigados a comparecerem nas votações.

“Vamos ter muito trabalho e precisamos planejar nossa atuação”, disse o novo presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador Paulo Lessa, eleito ontem por unanimidade para suceder o desembargador Flávio Bertin. O governador Blairo Maggi disse que não vê necessidade de uma divisão territorial em Mato Grosso, porque o Governo do Estado está presente, mas alertou os interessados de que: “sou contra a divisão, agora se dividirem, os novos Estados ou Territórios levam consigo as dívidas. Dividir o Estado e deixar as dívidas para Mato Grosso como foi no passado eu não aceito”, frisou o governador.

Quem faz coro com ele é a senadora Serys Slhessarenko, contra a proposta de divisão, ainda mais por ter sido proposta por parlamentares que nem representantes de Mato Grosso são. “É inadmissível essa situação e se preciso for busco a justiça para não deixar isso acontecer”, enfatizou ela.

O TRE de Mato Grosso começa nos próximos dias a planejar a realização dos dois plebiscitos e do referendo, que segundo o presidente tem a mesma dimensão de uma eleição geral, ou seja, toda a movimentação e estruturação para se realizar as eleições de 2006 terão que ser antecipadas para se cumprir à consulta de divisão territorial de Mato Grosso duas vezes e mais o referendo nacional com relação à lei do desarmamento.

O presidente Paulo Lessa aguarda para os próximos dias os primeiros levantamentos de custos financeiros e estruturais das eleições previstas para este ano. Esses custos são repassados ao TSE que então estima as despesas e assegura os recursos para a realização dos eventos. (ML)




Fonte: Diário de Cuiabá

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