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Segunda - 28 de Março de 2005 às 10:36

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Fabrício*, 22, andava pela rua principal de seu bairro, no final do ano passado, quando deparou-se com três rapazes. O relógio marcava 14h. Poucos minutos depois o jovem estava banhado em sangue e dentro de uma ambulância. Do leito da emergência, ele foi direto para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Pronto Socorro de Cuiabá, onde permaneceu por 70 dias. Hoje está paraplégico, alimenta-se com dificuldade, não fala e nem se levanta da cama. O drama de Fabrício simboliza o de muitos pais que tiveram filhos cujas vidas foram destruídas após fatos semelhantes. O pai do garoto, que prefere não se identificar por temer represálias, conta que a família entrou em colapso após a tragédia. Fabrício recebeu um tiro na cabeça e dois nos braços e ainda foi espancado.

Os familiares desconfiam de vingança por pendengas anteriores entre o jovem e alguns rapazes do bairro. Hoje vítima, Fabrício já foi responsável por um homicídio ocorrido anos atrás. Também usou uma arma de fogo para cometê-lo. "Nossa família está desestruturada. Tivemos que arcar com todos os medicamentos e alimentação especial, mas não temos condições para isso", relata o pai da vítima. Só de alimento, a família gasta R$ 810 ao mês.




Fonte: A Gazeta

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