Nesta quarta-feira, logo após reunião do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014, José Maria Marin desconversou sobre Felipão. "Respeitosamente, pediria para responder sobre isso só amanhã, quando apresentaremos o novo técnico", esquivou-se o presidente da CBF, usando o evento de que participava em São Paulo como justificativa para a sua atitude.
"A chegada do novo técnico é um assunto relativo à CBF. Estou aqui representando o COL. Amanhã, às 11 horas, poderei tratar do tema relacionado à Seleção Brasileira em um lugar apropriado, a sede da nossa entidade, no Rio de Janeiro. Darei uma entrevista coletiva especificamente sobre isso", acrescentou Marin.
Após ouvir as palavras do presidente da CBF, Ronaldo adotou o mesmo discurso. Membro do COL, o ex-atacante foi campeão mundial em 2002 sob o comando de Felipão - e não estará na sede da entidade que comanda o futebol nacional para comentar a contratação na manhã de quinta-feira.
"Já estão sabendo quem é o treinador?", sorriu Ronaldo, ironicamente. "Façam as perguntas amanhã para os responsáveis pela CBF. Não estarei lá. Vim até o evento de hoje como membro do Comitê Organizador Local. Darei a minha opinião sobre o técnico em outro momento", avisou.
Jérôme Valcke, secretário geral da Fifa, também foi contagiado pelo posicionamento de Marin. O dirigente francês aproveitou para esclarecer que não fez nenhuma pressão para que o sucessor de Mano Menezes fosse definido antes do sorteio da Copa das Confederações. "Li que estou envolvido na discussão sobre o novo técnico. Isso está completamente errado. A Fifa não tem nada a ver com o tema. É da competência da CBF", disse, arrancando um sorriso da boca de José Maria Marin.
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