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Sábado - 19 de Março de 2005 às 15:53

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Kuala Lumpur - Em 1999, o funcional, seletivo e elegante circuito de Sepang precisava ser concluído pelo governo malaio e o GP acabou sendo disputado no fim da temporada, dia 17 de outubro, sob temperaturas que ultrapassaram os 40 graus, para desespero de quase todos na Fórmula 1, uma novidade histórica da competição.

O governo compreendeu que seria uma excelente oportunidade de divulgar o país para o mundo e gastou US$ 120 milhões para construir o futurista autódromo e outros US$ 80 milhões na promoção do evento.

Michael Schumacher não corria desde o dia 11 de julho, por estar ainda recuperando-se de fraturas na perna, decorrente do acidente em Silverstone.

O alemão voltou, estabeleceu a pole position e manteve-se em primeiro até dar passagem a seu companheiro de Ferrari, Eddie Irvine, que lutava pelo título com Mika Hakkinen, da McLaren. Irvine venceu e Schumacher ficou em segundo. Mesmo tendo ficado fora das pistas por cem dias, o piloto da Ferrari não demonstrava sinais de cansaço, diante da exaustão de seus adversários. Mika Hakkinen, que viria a ser o campeão, completou o pódio, em terceiro.

Os dois pilotos da Ferrari seriam desclassificados por causa de um refletor aerodinâmico irregular. Mas dias mais tarde a FIA reconfirmou o resultado. A entidade alegou existir uma tolerância de 5 milímetros para as dimensões das peças aerodinâmicas. Tudo não passou, segundo alguns, de uma forma de promover a etapa seguinte e final do Mundial, o GP do Japão.

Em 2000 o GP da Malásia encerrou o campeonato. Desta vez Schumacher, já campeão, não precisou dar passagem a ninguém. Ganhou, com David Coulthard, McLaren, em terceiro, e Rubens Barrichello, Ferrari, em quarto. A partir de 2001, a prova de Sepang passou para o início da temporada, segunda, depois da Austrália. E novamente o protagonista foi Schumacher, primeiro. A seguir vieram Barrichello e Coulthard.

Forno - A edição deste ano é a sétima da sua história. Schumacher voltou a ser primeiro ano passado, enquanto seu irmão, Ralf, ganhou com Williams em 2002 e Kimi Raikkonen, McLaren, em 2003. Trata-se da corrida onde os pilotos chegam mais cedo para disputá-la, por ser a de condições mais difíceis. Sexta-feira a equipe BAR mediu a temperatura dentro do cockpit do carro de Jenson Button e detectou 51 graus Celsius. O ambiente estava a 39 graus, com 62% de umidade, e o asfalto atingiu 59 graus durante a segunda sessão livre da tarde.




Fonte: Agência Estado

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