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Politica Brasil
Sábado - 19 de Março de 2005 às 09:11

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O ex-governador Dante de Oliveira acusou o governo Blairo Maggi (PPS) de fazer uso político da determinação do Tribunal de Contas da União que pede o ressarcimento de R$ 4,1 milhões por supostas ingerências das verbas do Ministério da Integração na execução de obras emergenciais. “No momento em que o governo vazou [a informação] para a imprensa ele está fazendo uso político, até porque a decisão não é definitiva, ainda está em processo de resposta”, alegou Dante. O ex-governador também afirmou que as obras foram fiscalizadas antes do prazo.

Dante ainda disse que a má-fé é uma das características do governo Maggi, e completou afirmando que o mesmo tenta amputar problemas à sua gestão. “Uso político com má-fé é uma das características do governo [Maggi], ele tenta de todas as formas colocar minha administração como de problemas, mas ela foi de soluções”, defendeu.

Sobre as obras inacabadas, Dante disse que a fiscalização foi feita antes da conclusão dos trabalhos. Também citou que a maioria delas foi realizada através de convênios com as prefeituras e que o secretário da época de seu governo já está juntando informações com os prefeitos para responder ao Ministério da Integração Nacional.

ICMS - O ex-governador, que já foi prefeito de Cuiabá em 1985, quando o índice da capital era 25%, disse que qualquer redução no repasse para a capital seria “uma violência”. “Cuiabá é um pólo, os municípios precisam de seus serviços. Não se pode esvaziar a capital, é uma visão distorcida”, alfinetou.

Dante ainda rechaçou os altos índices para os municípios produtores caso isto leve à perda de recursos para Cuiabá. “Não se pode ter ICMS alto só nos produtores, esvaziar a capital é um crime”.

Encontro - Acontece hoje a 2º reunião do diretório estadual do PSDB rumo às eleições 2006. O evento será realizado em Barra do Garças. Os tucanos devem manter a posição de lançar candidato ao governo do Estado. Já a definição do nome, se será o prefeito do Sinop, Nilson Leitão, ou o ex-governador Rogério Salles, só deve ocorrer no segundo semestre.




Fonte: Folha do Estado

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