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Cidades/Geral
Quinta - 17 de Março de 2005 às 12:20

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Será realizada, hoje, no auditório da Fema, uma oficina de trabalho para formar multiplicadores de informação sobre os riscos, medidas preventivas e de combate ao caramujo africano em Mato Grosso. Está prevista a realização de oficinas também nos pólos de Barra do Garças, Sinop e Juína.

Serão convidados representantes das áreas da Saúde, Educação, Meio Ambiente, Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Serviços Urbanos da Capital e de Várzea Grande, além da Fema, Secretaria Estadual de Educação (Seduc) e do Ibama.

Ficou decidido que nos próximos dias, a Secretaria de Estado de Saúde encaminhará à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vinculada ao Ministério da Saúde, exemplares de caramujos africanos encontrados em 18 municípios de Mato Grosso para saber se há a ocorrência do verme angiostrongylus costaricensis.

Atualmente, a maior preocupação em relação aos moluscos são as alterações que podem causar no ecossistema, uma vez que não possuem predadores naturais no Brasil. O animal ataca, destrói plantações e compete por espaços com outros moluscos da fauna nativa, podendo levá-los à extinção. E, se infectados com o parasita angiostrongylus costaricensis, podem causar doenças.

Os caramujos africanos são potenciais hospedeiros intermediários desses vermes, que são encontrados na gosma que os animais soltam, podendo transmitir doenças como Angiostrongilíase meningoencefálica humana e a Angiostrongilíase abdominal.

A Vigilância Ambiental da Saúde recomenda que os moradores de locais onde for detectada a presença de caramujos gigantes africanos reforcem as medidas de segurança que normalmente são tomadas no manuseio de alimentos como: lavar bem as verduras e deixá-las de molho em solução de água sanitária ou vinagre. Também se recomenda que pessoas não tenham contato com esses animais.

Uma outra medida tomada pela Saúde foi notificar os municípios mato-grossenses sobre a existência do molusco e como combatê-lo. No estado, existem 16 Escritórios Regionais de Saúde (ERS), que foram orientados a repassarem à população as medidas preventivas e orientações sobre as técnicas adequadas de eliminação do caramujo.

Entre os municípios onde o caramujo africano foi confirmado pela Saúde estão: Água Boa, Alta Floresta, Alto Garças, Araputanga, Barra do Garças, Campo Novo dos Parecis, Chapada dos Guimarães, Colíder, Cuiabá, Guarantã do Norte, Nova Canaã do Norte, Novo Horizonte do Norte, Pontal do Araguaia, São José do Rio Claro, Tangará da Serra e Várzea Grande.





Fonte: RMT Online

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