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EUA se absterão de apresentar resolução sobre a China neste ano
O governo dos Estados Unidos vai se abster de apresentar neste ano à Comissão de Direitos Humanos da ONU uma resolução crítica sobre a situação na China, confirmaram nesta quinta-feira fontes diplomáticas americanos.
"Ocorreram (na China) alguns avanços positivos que os Estados Unidos pediram durante anos", disse à EFE um porta-voz da missão dos EUA ante as Nações Unidas em Genebra para explicar a decisão de Washington sobre o tratamento dos direitos humanos feito por Pequim.
A referida comissão, o órgão mais importante do sistema da ONU, realiza a primeira semana de seu período anual de sessões, que se prolongará até o dia 22 de abril.
A fonte consultada pela EFE disse, no entanto, que o governo de Washington mantém suas preocupações sobre a situação na China, como mostra o relatório mundial sobre os direitos humanos publicado em fevereiro por seu Departamento de Estado.
Este relatório, comentou, mostra claramente que há inquietações que ainda persistem. Diversas organizações não-governamentais defensoras dos direitos humanos no mundo criticam há anos a situação do Tibete e também o fato de a Comissão de Direitos Humanos da ONU não ter posto um fim nesses abusos.
A decisão de Washington era esperada entre os países que integram a comissão, que conta com 53 Estados membros.
Fontes diplomáticas européias revelaram há alguns dias que os EUA poderiam optar por não apresentar neste ano uma resolução condenatória à China devido ao diálogo que ambos os países mantiveram nos últimos meses.
Em 2004, a delegação americana propôs à comissão uma resolução que expressava preocupação com as "graves restrições" à liberdade de reunião, de associação, de expressão e de religião", assim como com "os procedimentos judiciais que ainda não estão de acordo com as regras internacionais".
No entanto, a China conseguiu bloquear a votação desta resolução com o respaldo de outros países em desenvolvimento.
Em 2003, o governo do presidente George W. Bush assinalou, assim como neste ano, que Pequim tinha dado passos para garantir um maior respeito às liberdades fundamentais e que, nesse contexto, esperava obter novos progressos.
No entanto, em outras oportunidades nas quais Washington apresentou resoluções contra a China, esta conseguiu bloqueá-las com apoio das nações em desenvolvimento membros da comissão.
Nos últimos anos, as autoridades chinesas aceitaram dialogar com os Estados Unidos e governos europeus com a condição de que isto moderasse as críticas públicas sobre suas políticas.
"Ocorreram (na China) alguns avanços positivos que os Estados Unidos pediram durante anos", disse à EFE um porta-voz da missão dos EUA ante as Nações Unidas em Genebra para explicar a decisão de Washington sobre o tratamento dos direitos humanos feito por Pequim.
A referida comissão, o órgão mais importante do sistema da ONU, realiza a primeira semana de seu período anual de sessões, que se prolongará até o dia 22 de abril.
A fonte consultada pela EFE disse, no entanto, que o governo de Washington mantém suas preocupações sobre a situação na China, como mostra o relatório mundial sobre os direitos humanos publicado em fevereiro por seu Departamento de Estado.
Este relatório, comentou, mostra claramente que há inquietações que ainda persistem. Diversas organizações não-governamentais defensoras dos direitos humanos no mundo criticam há anos a situação do Tibete e também o fato de a Comissão de Direitos Humanos da ONU não ter posto um fim nesses abusos.
A decisão de Washington era esperada entre os países que integram a comissão, que conta com 53 Estados membros.
Fontes diplomáticas européias revelaram há alguns dias que os EUA poderiam optar por não apresentar neste ano uma resolução condenatória à China devido ao diálogo que ambos os países mantiveram nos últimos meses.
Em 2004, a delegação americana propôs à comissão uma resolução que expressava preocupação com as "graves restrições" à liberdade de reunião, de associação, de expressão e de religião", assim como com "os procedimentos judiciais que ainda não estão de acordo com as regras internacionais".
No entanto, a China conseguiu bloquear a votação desta resolução com o respaldo de outros países em desenvolvimento.
Em 2003, o governo do presidente George W. Bush assinalou, assim como neste ano, que Pequim tinha dado passos para garantir um maior respeito às liberdades fundamentais e que, nesse contexto, esperava obter novos progressos.
No entanto, em outras oportunidades nas quais Washington apresentou resoluções contra a China, esta conseguiu bloqueá-las com apoio das nações em desenvolvimento membros da comissão.
Nos últimos anos, as autoridades chinesas aceitaram dialogar com os Estados Unidos e governos europeus com a condição de que isto moderasse as críticas públicas sobre suas políticas.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/352283/visualizar/
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