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Nacional
Sábado - 12 de Março de 2005 às 19:14
Por: Iolando Lourenço

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Brasília – O Brasil poderá indicar 31 mulheres para formar o conjunto de mil inscritas por 225 países para disputar o Prêmio Nobel da Paz neste ano na Noruega. A coordenadora do comitê brasileiro Mil Mulheres para o Prêmio, Clara Scharf, disse que a iniciativa é das mais positivas e que seria "justo possibilitar que um grande número de mulheres de todo o mundo, lutadoras por muitos anos, por todas as causas da liberdade, da justiça, da igualdade contra a discriminação, contra as guerras, pudesse receber esse reconhecimento".

Segundo Clara Scharf, a idéia de se reunir as mil mulheres surgiu no ano passado e foi proposta pela Fundação Suíça de Mulheres pela Paz. "Cada país teria uma cota, que seria preenchida por indicação da sociedade, de acordo com a trajetória e currículo. Os nomes das representantes de cada país seriam apresentados, juntos, na Noruega, neste ano, para o prêmio de 2005, cuja entrega está prevista para outubro".

Clara Scharf lembrou, em entrevista à Radio Nacional, que o Prêmio Nobel da Paz existe há 100 anos e que, ao longo dessa história, poucas mulheres o receberam. "Sempre, na maioria dos casos, são homens ou são algumas entidades que são premiados", afirmou Clara Scharf, ativista política e viúva do líder da Aliança Libertadora Nacional (ALN) Carlos Marighella, morto em novembro de 1969.

Sobre o diploma que recebeu nesta semana no Senado, por sua luta em defesa dos direitos da mulher, Clara lembrou que o Senado recebeu 60 indicações e selecionou cinco nomes depois de estudar cada caso."Cada um de nós tem uma história parecida, porque é toda em favor do ser humano, parecida porque defende os direitos da mulher, mas diferente na sua trajetória: como cada uma começou, qual o objetivo da vida de cada pessoa. Umas são mais velhas e outras, mais novas", recordou.





Fonte: Agência Brasil

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