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Nacional
Quinta - 10 de Março de 2005 às 23:03
Por: Adriana Fernandes

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Brasília - Ao defender o governo das críticas aos gastos públicos, o ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, aproveitou seu pronunciamento na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social para alfinetar o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Ele citou dados sobre o Estado, afirmando tratar-se da mais importante unidade da Federação, para mostrar que não é apenas no governo federal que as despesas correntes com pessoal cresceram.

Segundo dados apresentados por Dirceu, as chamadas "outras despesas correntes" de São Paulo tiveram elevação de 19,6% entre 2003 e 2004 e as despesas com pessoal, de 7,85%.

Dirceu aproveitou, também, seu pronunciamento para dizer que a inflação de 2002 herdada do governo passado pressionou os gastos nos primeiros dois anos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003 e 2004).

Ele não perdeu a oportunidade para dizer que alguns reajustes que são de responsabilidade dos municípios e dos Estados, como os dos transportes urbanos, também pressionam a inflação do País, numa referência indireta ao aumento da passagem de ônibus feito pelo prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB), que passou de R$ 1,70 para R$ 2,00.

Dirceu fez todo um discurso em defesa do governo, argumentando que ele estava prestando contas dos gastos feitos e de sua necessidade para a modernização do País. Disse que o Estado brasileiro tem que ser competente e, quando necessário, é preciso financiar a economia através dos bancos públicos.





Fonte: Agência Estado

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