Exportações do Rio aumentam mas balança comercial do estado ainda é deficitária
De acordo com dados do CIN, os embarques do estado para o mercado francês totalizaram US$ 176,346 milhões em 2004, contra US$ 13,229 milhões em 1996. Montenegro disse que as exportações do Rio de Janeiro para a França tiveram aumento de 666% entre 2000 e 2004. Em relação a 2003, as vendas feitas à França pelo estado no ano passado subiram 53%. Já as importações somaram em 2004 US$ 441,760 milhões, com elevação de 40% em compração ao ano anterior.
A mistura de cultura e negócios pode ajudar a trazer desenvolvimento econômico para o Rio de Janeiro, incrementando as parcerias entre o estado e os empresários da França. Com esse objetivo, o CIN promove amanhã (10), nesta capital, em parceria com a Câmara de Comércio e Indústria de Paris, o evento Rio de Todos Nós-Semana do Rio de Janeiro na França, reunião preparatória à missão empresarial fluminense que participará da programação do Ano do Brasil na França, em junho.
O gerente adjunto do CIN, Caio de Mello Franco, disse que a intenção é mostrar a qualidade dos produtos e serviços do estado por meio de uma exposição setorial, que conta com um projeto cenográfico da cidade do Rio de Janeiro. "Estamos misturando cultura à economia", disse Franco. Na sua opinião, quando se une música e hábitos do povo com negócios, isso ajuda a incrementar o comércio. No espaço que terá na Bolsa de Mercadorias da Câmara de Paris, o Rio apresentará o que tem desenvolvido nos setores de Tecnologia da Informação (TI), agroindústria, construção civil, indústria audiovisual e turismo, considerados prioritários para a economia fluminense.
Franco salientou que o Rio de Janeiro tem um espaço especial no imaginário francês e o CIN pretende mostrar como o estado se desenvolve, além de praia, samba e futebol, com uma indústria muito rica, com empresas importantes também no setor de serviços, que o francês desconhece. "Talvez com um pouquinho de cultura e com a apresentação de projetos e produtos da iniciativa privada, as relações com a França possam ser alavancadas", frisou.
Comentários