Suspeito de envolvimento em assassinato atribuído ao IRA é preso

Um homem, suspeito de envolvimento no assassinato do católico Robert McCartney, em janeiro passado, foi preso nesta quarta-feira na Irlanda do Norte, informou a BBC. Aparentemente, o suspeito se apresentou à polícia de Belfast acompanhado de um advogado.

McCartney foi apunhalado em uma rua de Belfast depois de uma briga em um "pub" da capital e sua família acredita que o Exército Republicano Irlandês (IRA) é responsável pelo assassinato.

Em comunicado surpreendente, o IRA afirmou na terça-feira que estava disposto a "atirar" nos autores do crime, mas a família da vítima rejeitou a proposta em reunião com representantes do grupo.

O Sinn Fein, braço político do IRA, suspendeu sete militantes por causa do crime, que perturbou a sociedade da Irlanda do Norte e criou uma séria crise para o partido político.

Segundo a polícia do Ulster e a família de McCartney, cerca de 70 pessoas presenciaram o crime, mas não teriam dito tudo o que sabiam por medo de represálias do IRA.

A família da vítima acha que até 20 pessoas participaram do ataque e da eliminação das provas na cena do crime, mas apenas dez foram presas até o momento. Todos foram liberados por falta de provas.