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Politica Brasil
Segunda - 07 de Março de 2005 às 19:10
Por: Raphaella Padilha

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A justiça eleitoral deu início ontem, em Araputanga (a 362 km de Cuiabá), ao processo que investiga a compra de votos de 15 candidatos a vereadores nas últimas eleições, sendo que destes três foram eleitos.

A audiência tem agitado o município já que entre os acusados de compra de votos está Divino Gonçalves dos Santos (PPS), que, como presidente da Câmara Municipal, assumiu interinamente a prefeitura de Araputanga. O vereador reeleito Oséias Candeias Maria (PFL), que responde pela presidência do legislativo e Ilídio Silva (PP) Tesoureiro daquele poder, também foram arrolados.

A representação foi impetrada pela promotora eleitoral Regilaine Magali Bernardi Crepaldi, da 41º Zona do Ministério Público, que decidiu acionar os candidatos após analisar o processo que culminou com a cassação do prefeito eleito Vano José Batista (PP) e seu vice, Shiguemito Sato (PFL).

O Ministério Público também acionou os candidatos: Conceição Aparecida Barbosa Moraes (PFL); Ronaldo Furlan (PFL) e Claudomiro Braga Hortêncio (PP); Eunice Carloni – Tata (PP/PDT) atual vice-prefeita e os candidatos que não conseguiram se eleger: Luiz André Fernandes Silva Leite (PFL); Francisco Tibúrcio de Carvalho (PP); Wilson Sanaiotti Júnior- Professor Wilsinho (PPS); Enoque Alcântara de Carvalho (PPS); Gilson da Silva Martins - Gilson Marques (PP); Claudistone Reboli de Freitas (PP); Fernando Pereira Braga - Dr. Fernando Dentista (PP) e Aldenício Almeida de Souza - Baiano (PPS), que chegou a ser preso no dia das eleições.

Até o final da semana o Juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira deverá ouvir 28 testemunhas de acusação e cerca de 55 de defesa arroladas no processo.

PREFEITURA – O processo de cassação do mandato do prefeito eleito Vano Batista e Shiguemito Sato (vice-prefeito) está em fase de agravo de instrumento no Tribunal Superior Eleitoral -TSE, em Brasília. Em primeira instância o Tribunal Regional Eleitoral-TRE atestou que o candidato usou de doação, oferta, promessa e entrega de dinheiro e também cestas de alimentos, passagens de ônibus e, até, combustível, aos eleitores araputanguenses com a finalidade de obterem-lhes o voto...”.




Fonte: Da Assessoria

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